Ânsia

Há pequenas coisas que atiçam o amor
Que nos dão um grande desejo de amar
Uma enorme ânsia de sofrer...


Amantes

Vem!
Vem comigo
Cansados de Amor
Mergulhemos juntos na noite
no silêncio dos Amantes
Amor Amor Amor
Repete comigo
as palavras que nos dão paz...


®Pôesia do Mundo

A minha foto
Le Vésinet, Yvelines, France
É impossível não se dizer ( no mínimo de letras ) e, ao mesmo tempo, em que não se pode tudo dizer ( no máximo de palavras ). Falar demais: È escancarar detalhes insignificantes da vida doméstica. A minha vida sustenta-se no diário de algumas palavras: Trabalho, Respeito, Ternura, Amizade, Saudades, Amor. PEQUENOS VALORES Viver é acreditar no nascer e no pôr-do-sol É ter esperança de que o amanhã será sempre o melhor É renascer a cada dia É aprender a crescer a cada momento É acreditar no amor É inventar a própria vida... No decorrer desta vida, o prazer, a alegria, a tristeza,a dor, o amor, desfilam em nossa alma e em nosso coração deixando diferentes marcas. São essas marcas combinadas que formam a riqueza da nossa caminhada. Um caminho onde o mais importante não é chegar e sim caminhar. Valorize todos os detalhes, todas as subidas e descidas, as pedras, as curvas, o silêncio, a brisa e as montanhas deste seu caminho, para que você possa dizer de cabeça erguida, no futuro: Cresci Chorei Sorri Caí Levantei Aprendi Amei Fui Amado Perdi Venci Vivi E, principalmente, sou uma pessoa feliz!




quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Encontro


Encontro



Como se um raio mordesse
meu corpo pêro rosado
e o namorado viesse
ou em vez do namorado

um novilho atravessasse
meus flancos de seda branca
e o trajecto me deixasse
uma açucena na anca

como se eu apenas fosse
o efeito de um feitiço
um astro me desse um couce
e eu não sofresse com isso

como se eu já existisse
antes do sol e da lua
e se a morte me despisse
eu não me sentisse nua

como se Deus cá em baixo
fosse um cigano moreno
como se Deus fosse macho
e as minhas coxas de feno

como se alguém dos espaços
me desse o nome de flor
ou me deixasse nos braços
este cordeiro de amor




Natália Correia

1 comentário:

Rosemildo Sales Furtado disse...

Oi António!

...como se eu já existisse
antes do sol e da lua
e se a morte me despisse
eu não me sentisse nua...

Lindo poema. Ótima escolha.Parabéns!

Dá uma passadinha lá que a primavera passou e deixou um aniversariante.

Abraços,

Furtado.

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