Ânsia

Há pequenas coisas que atiçam o amor
Que nos dão um grande desejo de amar
Uma enorme ânsia de sofrer...


Amantes

Vem!
Vem comigo
Cansados de Amor
Mergulhemos juntos na noite
no silêncio dos Amantes
Amor Amor Amor
Repete comigo
as palavras que nos dão paz...


®Pôesia do Mundo

A minha foto
Le Vésinet, Yvelines, France
É impossível não se dizer ( no mínimo de letras ) e, ao mesmo tempo, em que não se pode tudo dizer ( no máximo de palavras ). Falar demais: È escancarar detalhes insignificantes da vida doméstica. A minha vida sustenta-se no diário de algumas palavras: Trabalho, Respeito, Ternura, Amizade, Saudades, Amor. PEQUENOS VALORES Viver é acreditar no nascer e no pôr-do-sol É ter esperança de que o amanhã será sempre o melhor É renascer a cada dia É aprender a crescer a cada momento É acreditar no amor É inventar a própria vida... No decorrer desta vida, o prazer, a alegria, a tristeza,a dor, o amor, desfilam em nossa alma e em nosso coração deixando diferentes marcas. São essas marcas combinadas que formam a riqueza da nossa caminhada. Um caminho onde o mais importante não é chegar e sim caminhar. Valorize todos os detalhes, todas as subidas e descidas, as pedras, as curvas, o silêncio, a brisa e as montanhas deste seu caminho, para que você possa dizer de cabeça erguida, no futuro: Cresci Chorei Sorri Caí Levantei Aprendi Amei Fui Amado Perdi Venci Vivi E, principalmente, sou uma pessoa feliz!




terça-feira, 15 de setembro de 2009

Felicidade


Felicidade



Os meus lábios estão trêmulos,
O meu corpo os acompanha na mesma emoção...

Sinto um calafrio de impotência
A percorrer a minha espinha
Que faz o meu estômago rejeitar o alimento
Os meus olhos se fecharem
E duas grossas lágrimas
Teimarem em escorrer no meu rosto.

Reajo ao frêmito que de mim se apodera,
Fustigando a minha mente com doces lembranças...

Agarro-me, convulsa, às imagens da esperança
Que de mim se aproxima...

Sou como um náufrago
Em busca da sua tábua de salvação!

E, dentre as brumas do desespero,
Diviso ao longe, um sorriso...

Arrasto-me em sua direção, alquebrada...

Consigo ver um arco-íris que chora
E as suas lágrimas reluzem como diamantes.

Aproximo-me e constato a sua riqueza...

Mas não me enchem os olhos
Os pingentes que refletem a luz do sol...

Continuo o meu caminho,
Tropeçando em rubis, brilhantes e safiras
Que acenam para mim,
Como se pedindo que os siga...

Permaneço no meu caminho!

Atravesso o fascinante mundo das ilusões
E não o vejo...

Descanso no nada
E o pranto volta a anestesiar o meu sofrimento,
Até que cansada do nada e carente de tudo
Ergo os olhos e reconheço em Você
O sorriso que busquei dias e noites
Ininterruptamente...

Aceito a mão que me oferece
E percebo que estou de mãos dadas
Com a felicidade.



Amélia Rodrigues

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