Ânsia

Há pequenas coisas que atiçam o amor
Que nos dão um grande desejo de amar
Uma enorme ânsia de sofrer...


Amantes

Vem!
Vem comigo
Cansados de Amor
Mergulhemos juntos na noite
no silêncio dos Amantes
Amor Amor Amor
Repete comigo
as palavras que nos dão paz...


®Pôesia do Mundo

A minha foto
Le Vésinet, Yvelines, France
É impossível não se dizer ( no mínimo de letras ) e, ao mesmo tempo, em que não se pode tudo dizer ( no máximo de palavras ). Falar demais: È escancarar detalhes insignificantes da vida doméstica. A minha vida sustenta-se no diário de algumas palavras: Trabalho, Respeito, Ternura, Amizade, Saudades, Amor. PEQUENOS VALORES Viver é acreditar no nascer e no pôr-do-sol É ter esperança de que o amanhã será sempre o melhor É renascer a cada dia É aprender a crescer a cada momento É acreditar no amor É inventar a própria vida... No decorrer desta vida, o prazer, a alegria, a tristeza,a dor, o amor, desfilam em nossa alma e em nosso coração deixando diferentes marcas. São essas marcas combinadas que formam a riqueza da nossa caminhada. Um caminho onde o mais importante não é chegar e sim caminhar. Valorize todos os detalhes, todas as subidas e descidas, as pedras, as curvas, o silêncio, a brisa e as montanhas deste seu caminho, para que você possa dizer de cabeça erguida, no futuro: Cresci Chorei Sorri Caí Levantei Aprendi Amei Fui Amado Perdi Venci Vivi E, principalmente, sou uma pessoa feliz!




segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Moinho


Moinho



Todos os dias me suicido,
invento dores e palavras absurdas,
é a fórmula que escolhi para me multiplicar.

Começo quando começa o dia,
estou eu sempre me recomeçando.

Faço assim porque tenho pressa,
pode ser que eu morra
antes do fim do mundo.

Além do mais,
a noite não espera
e guardo muito cuidado com ela porque,
no seu silêncio extremo,
está a perdição que me alimenta.

Percorro os caminhos como um navio,
desses que carregam fantasmas.

Vou repartindo o tempo,
ora estou na luz,
ora no escuro maior.

É assim a contradição que estabeleço
para que ninguém me encontre
nem tampouco imite o meu sofrer.

Escondo,
dentro de mim,
no peito,
um moinho.


No centro dele sou duro como ferro.




Everaldo Moreira Verás

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