Ânsia

Há pequenas coisas que atiçam o amor
Que nos dão um grande desejo de amar
Uma enorme ânsia de sofrer...


Amantes

Vem!
Vem comigo
Cansados de Amor
Mergulhemos juntos na noite
no silêncio dos Amantes
Amor Amor Amor
Repete comigo
as palavras que nos dão paz...


®Pôesia do Mundo

A minha foto
Le Vésinet, Yvelines, France
É impossível não se dizer ( no mínimo de letras ) e, ao mesmo tempo, em que não se pode tudo dizer ( no máximo de palavras ). Falar demais: È escancarar detalhes insignificantes da vida doméstica. A minha vida sustenta-se no diário de algumas palavras: Trabalho, Respeito, Ternura, Amizade, Saudades, Amor. PEQUENOS VALORES Viver é acreditar no nascer e no pôr-do-sol É ter esperança de que o amanhã será sempre o melhor É renascer a cada dia É aprender a crescer a cada momento É acreditar no amor É inventar a própria vida... No decorrer desta vida, o prazer, a alegria, a tristeza,a dor, o amor, desfilam em nossa alma e em nosso coração deixando diferentes marcas. São essas marcas combinadas que formam a riqueza da nossa caminhada. Um caminho onde o mais importante não é chegar e sim caminhar. Valorize todos os detalhes, todas as subidas e descidas, as pedras, as curvas, o silêncio, a brisa e as montanhas deste seu caminho, para que você possa dizer de cabeça erguida, no futuro: Cresci Chorei Sorri Caí Levantei Aprendi Amei Fui Amado Perdi Venci Vivi E, principalmente, sou uma pessoa feliz!




quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Êxtase



Êxtase



Êxtase
Esperei por ti neste último poema:
tu chegas em fuga, ai, sem ruído e voz
(não temos voz) e através da água dos nossos olhos
olhamos um os olhos do outro (quanto vemos, amor!)
e, oh Cristo, basta!

Agora desço por teu rosto,
pois sigo na lágrima tua e quando encostas
o ouvido no meu peito, ouves o tropel nervoso
do meu cavalo louco nos caminhos do fim.

Por aqui ninguém vai, amor: eu vou sem voz
e é meu olhar que ecoa, não minha voz.

(E eu quero voz?)

Ela ficou em ti, no teu silêncio
e na tua lágrima vou morrer na angústia dos trovões
calados e com todas as neuroses da alma dos relâmpagos.

Teu pranto é mudo quando morro e nele viajo
com minha morte.

Desci por teu rosto e terminei
bem entre teus seios: se na tua lágrima segui
é porque meu último desejo foi estar aqui.

Minhas mãos não acenam (morrem na posse)
ocupadas pela última colheita.




Cid Sabóia de Carvalho

2 comentários:

Tétis disse...

Olá amigo

Maravilhoso este poema, terno e sensual. Cada palavra, cada verso conjugam-se na perfeição para produzirem este "Êxtase" inebriante!...

A imagem e a música também foram muito bem escolhidas para acompanhar a leitura deste lindo poema.

Beijinhos

Felina Mulher disse...

Estou aki, vim me deliciar com essas lindas poesias de sensualidade.Belíssimas!!

Um carinho especial meu pra ti.

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