Ânsia

Há pequenas coisas que atiçam o amor
Que nos dão um grande desejo de amar
Uma enorme ânsia de sofrer...


Amantes

Vem!
Vem comigo
Cansados de Amor
Mergulhemos juntos na noite
no silêncio dos Amantes
Amor Amor Amor
Repete comigo
as palavras que nos dão paz...


®Pôesia do Mundo

A minha foto
Le Vésinet, Yvelines, France
É impossível não se dizer ( no mínimo de letras ) e, ao mesmo tempo, em que não se pode tudo dizer ( no máximo de palavras ). Falar demais: È escancarar detalhes insignificantes da vida doméstica. A minha vida sustenta-se no diário de algumas palavras: Trabalho, Respeito, Ternura, Amizade, Saudades, Amor. PEQUENOS VALORES Viver é acreditar no nascer e no pôr-do-sol É ter esperança de que o amanhã será sempre o melhor É renascer a cada dia É aprender a crescer a cada momento É acreditar no amor É inventar a própria vida... No decorrer desta vida, o prazer, a alegria, a tristeza,a dor, o amor, desfilam em nossa alma e em nosso coração deixando diferentes marcas. São essas marcas combinadas que formam a riqueza da nossa caminhada. Um caminho onde o mais importante não é chegar e sim caminhar. Valorize todos os detalhes, todas as subidas e descidas, as pedras, as curvas, o silêncio, a brisa e as montanhas deste seu caminho, para que você possa dizer de cabeça erguida, no futuro: Cresci Chorei Sorri Caí Levantei Aprendi Amei Fui Amado Perdi Venci Vivi E, principalmente, sou uma pessoa feliz!




segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Minhalma


Minhalma



Minhalma gentil que se parte

Vai

Sai de mim

Eu ficarei a relembrar-te

A reclamar-te

A chorar-te

Na clara escuridão da funda noite

Minhalma fremosa
Minhalma doce
Minhalma cheia de tudo, vai

Mãe natureza chama de volta
O que lhe pertence
Solta-te de mim
Não me pertences

Cai na toda escuridão
Minha luz, minha lâmpada, meu céu
Minha vida que minha mãe me deu
Fica a esperar
Escondida
Em algum colo
Morfeu

Fica meu corpo aqui

Fica meu corpo sem minhalma

Fica meu corpo no breu

Sem meu espírito

Um e uma e outro eram em mim
A presença
De alguém ausente de mim

Fica meu corpo longe
Bem longe
Minha sina
Meu destino
Minha cruz
Fica meu corpo incendiado no barco
Crucifixo

Fica o que foi e tinha sido
Antes
Destes mares de nunca mais
Nunca dantes
Nunca durantes
Nestes, naqueles, noutros mares
De nunca jamais

Restam nestas águas
Destes mares
A fumaça
O fero fogo
A luz
Os fantasmas, os ângelos
Os arcângelos
Que fomos

Restam pelo céu
Per omnia saecula saeculorum
Fumaças tapando a bola
Mas o fogo e a luz ardendo aqui
Transformam
Esta nave
Num farol

Lúmina, luminosa, lumescente
Lúcida
Nossa nave ilumina os mares
É farol

A nossa luz é tanta

Ilumina tudo

É sol.




Luis Germano Graal

2 comentários:

LUSY disse...

belo poema que eu amo é um prazer para seguir beijar suas publicações.

Antònio Manuel disse...

Dulce:

Agradeço sua visita:

Parabèns!

Sèu espaço è Maravilhoso!
Voltarei sempre.

Tenha uma otima semana

Os mèus melhores comprimèntos

Antònio Manuel

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