Ânsia

Há pequenas coisas que atiçam o amor
Que nos dão um grande desejo de amar
Uma enorme ânsia de sofrer...


Amantes

Vem!
Vem comigo
Cansados de Amor
Mergulhemos juntos na noite
no silêncio dos Amantes
Amor Amor Amor
Repete comigo
as palavras que nos dão paz...


®Pôesia do Mundo

A minha foto
Le Vésinet, Yvelines, France
É impossível não se dizer ( no mínimo de letras ) e, ao mesmo tempo, em que não se pode tudo dizer ( no máximo de palavras ). Falar demais: È escancarar detalhes insignificantes da vida doméstica. A minha vida sustenta-se no diário de algumas palavras: Trabalho, Respeito, Ternura, Amizade, Saudades, Amor. PEQUENOS VALORES Viver é acreditar no nascer e no pôr-do-sol É ter esperança de que o amanhã será sempre o melhor É renascer a cada dia É aprender a crescer a cada momento É acreditar no amor É inventar a própria vida... No decorrer desta vida, o prazer, a alegria, a tristeza,a dor, o amor, desfilam em nossa alma e em nosso coração deixando diferentes marcas. São essas marcas combinadas que formam a riqueza da nossa caminhada. Um caminho onde o mais importante não é chegar e sim caminhar. Valorize todos os detalhes, todas as subidas e descidas, as pedras, as curvas, o silêncio, a brisa e as montanhas deste seu caminho, para que você possa dizer de cabeça erguida, no futuro: Cresci Chorei Sorri Caí Levantei Aprendi Amei Fui Amado Perdi Venci Vivi E, principalmente, sou uma pessoa feliz!




domingo, 17 de janeiro de 2010

Carta de Amor



Carta de Amor



Para te dizer tão-só que te queria
Como se o tempo fosse um sentimento
bastava o teu sorriso de um outro dia
nesse instante em que fomos um momento.

Dizer amor como se fosse proibido
entre os meus braços enlaçar-te mais
como um livro devorado e nunca lido.

Será pecado, amor, amar-te demais?

Esperar como se fosse (des) esperar-te,
essa certeza de te ter antes de ter.

Ensaiar sozinho a nossa arte
de fazer amor antes de ser.

Adivinhar nos olhos que não vejo
a sede dessa boca que não canta
e deitar-me ao teu lado como o Tejo
aos pés dessa Lisboa que ele encanta.

Sentir falta de ti por tu não estares
talvez por não saber se tu existes
(percorrendo em silêncio esses altares
em sacrifícios pagãos de olhos tristes).

Ausência, sim.

Amor visto por dentro,
certezas ao contrário, por estar só.

Pesadelo no meu sonho noite adentro
quando, ao meu lado, dorme o que não sou.

E, afinal, depois o que ficou
das noites perdidas à procura
de um resto de virtude que passou
por nós em co(r)pos de loucura?

Apenas mais um corpo que marcou
a esperança disfarçada de aventura...

Da estupidez dos dias já estou farto,
das noites repetidas já cansado.

Mas, afinal, meu Deus, quando é que parto
para começar, enfim, este meu fado?

No fim deste caminho de pecados
feito de desencontros e de encantos,
de palavras e de corpos já usados
onde ficamos sós, sempre, entre tantos...

Que fique como um dedo a nossa marca
e do que foi um beijo o nosso cheiro:

Tesouro que não somos.

Fique a arca
que guarde o que vivemos por inteiro.




Fernando Tavares Rodrigues

1 comentário:

Unknown disse...

Querido Antonio

Doce Tarde,

Obrigada vc,pela visita e por agora morar em meu lindo Jardim de Borboletas.
Sem duvida,este ano reservou a mim,otimas amizades e com certeza a sua e uma delas...encantada em conhece-lo e espero conhecer ainda mais...
Posso dizer que teu Pôesia do Mundo e magnifico !
Estou encantada com este teu mundo de poesias e magia.
Tb seguirei-te para deleitar-me com belas e profundas palavras...

Doces Beijos

Doce Essencia

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