Ânsia

Há pequenas coisas que atiçam o amor
Que nos dão um grande desejo de amar
Uma enorme ânsia de sofrer...


Amantes

Vem!
Vem comigo
Cansados de Amor
Mergulhemos juntos na noite
no silêncio dos Amantes
Amor Amor Amor
Repete comigo
as palavras que nos dão paz...


®Pôesia do Mundo

A minha foto
Le Vésinet, Yvelines, France
É impossível não se dizer ( no mínimo de letras ) e, ao mesmo tempo, em que não se pode tudo dizer ( no máximo de palavras ). Falar demais: È escancarar detalhes insignificantes da vida doméstica. A minha vida sustenta-se no diário de algumas palavras: Trabalho, Respeito, Ternura, Amizade, Saudades, Amor. PEQUENOS VALORES Viver é acreditar no nascer e no pôr-do-sol É ter esperança de que o amanhã será sempre o melhor É renascer a cada dia É aprender a crescer a cada momento É acreditar no amor É inventar a própria vida... No decorrer desta vida, o prazer, a alegria, a tristeza,a dor, o amor, desfilam em nossa alma e em nosso coração deixando diferentes marcas. São essas marcas combinadas que formam a riqueza da nossa caminhada. Um caminho onde o mais importante não é chegar e sim caminhar. Valorize todos os detalhes, todas as subidas e descidas, as pedras, as curvas, o silêncio, a brisa e as montanhas deste seu caminho, para que você possa dizer de cabeça erguida, no futuro: Cresci Chorei Sorri Caí Levantei Aprendi Amei Fui Amado Perdi Venci Vivi E, principalmente, sou uma pessoa feliz!




terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Quando se Pensa Nesse Amor


Quando se Pensa Nesse Amor



Quando se pensa neste amor que é feito

De tão variados modos sempre iguais

(ou de modos semelhantes tão diversos)

E se viveram já mais de trinta anos
de sonhá-lo, e fazê-lo, e desejá-lo
ainda e sempre como adolescente
sempre temendo quanto não conhece

(e ao mesmo tempo nada é já surpresa
no prazer que não cansa como nós)

quando pensamos quantas vezes, quanta
gente por nós passou que possuímos

(se era de quem sempre desejou
um outro corpo além do que abraçava,
mesmo se o corpo fora o desejado mais)

quando se pensa na ternura, o anseio
nos rodeando a vida que nos foge
e sendo como o que ainda mais a afasta

na dor de ser-se amado não se amando
senão o amor e não quem nos amara
por nós e em nós e não do que fazemos

desde o nascer á morte, desde o instante
em que o prazer do sexo se descobre
até quando será memória extinta

nada sentido tem, nem o desejo
que sem sentido continua a ser
o só que vale a pena de ter tido
no desespero irónico de ser-se...





Jorge de Sena

1 comentário:

Anónimo disse...

Muito bom o poema António!
Bjs.

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