Ânsia

Há pequenas coisas que atiçam o amor
Que nos dão um grande desejo de amar
Uma enorme ânsia de sofrer...


Amantes

Vem!
Vem comigo
Cansados de Amor
Mergulhemos juntos na noite
no silêncio dos Amantes
Amor Amor Amor
Repete comigo
as palavras que nos dão paz...


®Pôesia do Mundo

A minha foto
Le Vésinet, Yvelines, France
É impossível não se dizer ( no mínimo de letras ) e, ao mesmo tempo, em que não se pode tudo dizer ( no máximo de palavras ). Falar demais: È escancarar detalhes insignificantes da vida doméstica. A minha vida sustenta-se no diário de algumas palavras: Trabalho, Respeito, Ternura, Amizade, Saudades, Amor. PEQUENOS VALORES Viver é acreditar no nascer e no pôr-do-sol É ter esperança de que o amanhã será sempre o melhor É renascer a cada dia É aprender a crescer a cada momento É acreditar no amor É inventar a própria vida... No decorrer desta vida, o prazer, a alegria, a tristeza,a dor, o amor, desfilam em nossa alma e em nosso coração deixando diferentes marcas. São essas marcas combinadas que formam a riqueza da nossa caminhada. Um caminho onde o mais importante não é chegar e sim caminhar. Valorize todos os detalhes, todas as subidas e descidas, as pedras, as curvas, o silêncio, a brisa e as montanhas deste seu caminho, para que você possa dizer de cabeça erguida, no futuro: Cresci Chorei Sorri Caí Levantei Aprendi Amei Fui Amado Perdi Venci Vivi E, principalmente, sou uma pessoa feliz!




terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Rosa Lobato Faria


Rosa Lobato Faria:

"Poetisa, romancista, argumentista, cronista e actriz de teatro, cinema e televisão", Rosa Lobato Faria deixa "um legado que atesta a sua criatividade e extrema sensibilidade e que perpetuará como fonte de inspiração para novas gerações",

Conhecida do grande público pela sua participação nas telenovelas "Vila Faia" e "Origens", as primeiras produzidas em Portugal, Rosa Lobato Faria faleceu aos 77 anos, num hospital de Lisboa onde estava internada.

Aqui faço a minha Homenagèm:

È uma grande perda para a Cultura...






“Chamar a música”


Esta noite vou ficar assim
Prisioneira desse olhar
De mel pousado em mim

Vou chamar a música
Pôr à prova a minha voz
Numa trova só p’ra nós

Esta noite vou beber licor
Como um filtro redentor
De amor, amor, amor

Vou chamar a música
Vou pegar na tua mão
Vou compor uma canção

Chamar a música, a música
Tê-la aqui tão perto
Como o vento do deserto

Acordado em mim
Chamar a música, a música
Musa dos meus temas

Nesta noite de açucenas
Abraçar-te apenas
É chamar a música

Esta noite não quero a tê-vê
Nem a folha do jornal
Banal que ninguém lê

Vou chamar a música
Murmurar um madrigal
Inventar um ritual

Esta noite vou servir um chá
Feito de ervas e jasmim
E aromas que não há

Vou chamar a música
Encontrar à flor de mim
Um poema de cetim

Chamar a música, a música
Tê-la aqui tão perto
Como o vento do deserto
Acordado em mim

Chamar a música, a música
Musa dos meus temas
Nesta noite de açucenas

Abraçar-te apenas

É chamar a música



Rosa Lobato Faria

2 comentários:

. intemporal . disse...

.

. uma rosa para a rosa .

. uma senhora que tive o privilégio de conhecer pessoal.mente .

. a quem presto também uma homenagem em http://terracosdeumanjo.blogspot.com .

. grat.íssimo António, por este teu gesto .

. deixo.TE o abraço de sempre .

.

. paulo .

.

Conceição Bentes disse...

Querido, Rosa apenas foi antes de nós e brilha nos céus da poesia eternamente

bjos

Ceição Bentes

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