Ânsia

Há pequenas coisas que atiçam o amor
Que nos dão um grande desejo de amar
Uma enorme ânsia de sofrer...


Amantes

Vem!
Vem comigo
Cansados de Amor
Mergulhemos juntos na noite
no silêncio dos Amantes
Amor Amor Amor
Repete comigo
as palavras que nos dão paz...


®Pôesia do Mundo

A minha foto
Le Vésinet, Yvelines, France
É impossível não se dizer ( no mínimo de letras ) e, ao mesmo tempo, em que não se pode tudo dizer ( no máximo de palavras ). Falar demais: È escancarar detalhes insignificantes da vida doméstica. A minha vida sustenta-se no diário de algumas palavras: Trabalho, Respeito, Ternura, Amizade, Saudades, Amor. PEQUENOS VALORES Viver é acreditar no nascer e no pôr-do-sol É ter esperança de que o amanhã será sempre o melhor É renascer a cada dia É aprender a crescer a cada momento É acreditar no amor É inventar a própria vida... No decorrer desta vida, o prazer, a alegria, a tristeza,a dor, o amor, desfilam em nossa alma e em nosso coração deixando diferentes marcas. São essas marcas combinadas que formam a riqueza da nossa caminhada. Um caminho onde o mais importante não é chegar e sim caminhar. Valorize todos os detalhes, todas as subidas e descidas, as pedras, as curvas, o silêncio, a brisa e as montanhas deste seu caminho, para que você possa dizer de cabeça erguida, no futuro: Cresci Chorei Sorri Caí Levantei Aprendi Amei Fui Amado Perdi Venci Vivi E, principalmente, sou uma pessoa feliz!




terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

O Profeta


O Profeta



O Profeta

Com o espírito morto de sede,
Rojo-me num deserto escuro,
E voa um anjo de seis asas
Na encruzilhada dos meus rumos.

Com dedos leves como o sonho
O serafim toca-me os olhos:

Uns olhos profetas se abriram
Como os da águia assustada.

Eis que me assoma os ouvidos
E os enche de alvoroço:

Escuto o tremer do céu,o alto
Voo dos anjos,os deslizar
Subáqueo do monstro marinho
E a rosa a crescer no vale.

Sobre minha boca se inclina
E arranca a língua ardilosa,
Carpideira,iníqua e vã,

E com a dextra ensanguentada
Põe o dardo da sábia cobra
Na minha boca silenciada.

Com a espada me corta o peito,
O meu coração latejante
Despega,e no vão negro do seio
O anjo mete a brasa viva.

Estou,como morto,no deserto
E a voz de Deus por mim clama:

Ergue-te,ouve e vê,profeta,
Da minha vontade te tomes,
Mares e terras percorre,queime
Teu verbo o coração dos homens.



Aleksandr Púchkin

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