Ânsia

Há pequenas coisas que atiçam o amor
Que nos dão um grande desejo de amar
Uma enorme ânsia de sofrer...


Amantes

Vem!
Vem comigo
Cansados de Amor
Mergulhemos juntos na noite
no silêncio dos Amantes
Amor Amor Amor
Repete comigo
as palavras que nos dão paz...


®Pôesia do Mundo

A minha foto
Le Vésinet, Yvelines, France
É impossível não se dizer ( no mínimo de letras ) e, ao mesmo tempo, em que não se pode tudo dizer ( no máximo de palavras ). Falar demais: È escancarar detalhes insignificantes da vida doméstica. A minha vida sustenta-se no diário de algumas palavras: Trabalho, Respeito, Ternura, Amizade, Saudades, Amor. PEQUENOS VALORES Viver é acreditar no nascer e no pôr-do-sol É ter esperança de que o amanhã será sempre o melhor É renascer a cada dia É aprender a crescer a cada momento É acreditar no amor É inventar a própria vida... No decorrer desta vida, o prazer, a alegria, a tristeza,a dor, o amor, desfilam em nossa alma e em nosso coração deixando diferentes marcas. São essas marcas combinadas que formam a riqueza da nossa caminhada. Um caminho onde o mais importante não é chegar e sim caminhar. Valorize todos os detalhes, todas as subidas e descidas, as pedras, as curvas, o silêncio, a brisa e as montanhas deste seu caminho, para que você possa dizer de cabeça erguida, no futuro: Cresci Chorei Sorri Caí Levantei Aprendi Amei Fui Amado Perdi Venci Vivi E, principalmente, sou uma pessoa feliz!




segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Poetas



Poetas



Poetas
O poeta começa a falar de longe.

Ao poeta a fala leva-o longe.

Por planetas,agoiros, buracos de fábulas.

Sinuosas…

Entre sim e não, mesmo
Ao lançar-se do campanário fará
Um rodeio…

Porque a roda dos cometas

É a rota dos poetas.

Com os elos dispersos
Da causalidade se liga!

Com a fronte
Virada ao alto te desespera!

Não constam
Do calendário os eclipses do poeta.

É aquele que baralha as cartas, ilude
O peso e a medida, o que faz perguntas
Interrompendo a professora, é aquele
Que desbarata o Kant.

É ele quem, no pétreo caixão das Bastilhas,
Se ergue como árvore em toda a sua beleza.

Aquele de quem se perdem sempre as pegadas,
É aquele comboio que toda a gente
Perde…

Porque a rota dos cometas
É a rota dos poetas:

Queimando sem calor,
Arrancando sem semear explodir, romper
O teu rumo, a tua curva de crinas,
Não consta do calendário!



Marina Tsvetaeva

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