Ânsia

Há pequenas coisas que atiçam o amor
Que nos dão um grande desejo de amar
Uma enorme ânsia de sofrer...


Amantes

Vem!
Vem comigo
Cansados de Amor
Mergulhemos juntos na noite
no silêncio dos Amantes
Amor Amor Amor
Repete comigo
as palavras que nos dão paz...


®Pôesia do Mundo

A minha foto
Le Vésinet, Yvelines, France
É impossível não se dizer ( no mínimo de letras ) e, ao mesmo tempo, em que não se pode tudo dizer ( no máximo de palavras ). Falar demais: È escancarar detalhes insignificantes da vida doméstica. A minha vida sustenta-se no diário de algumas palavras: Trabalho, Respeito, Ternura, Amizade, Saudades, Amor. PEQUENOS VALORES Viver é acreditar no nascer e no pôr-do-sol É ter esperança de que o amanhã será sempre o melhor É renascer a cada dia É aprender a crescer a cada momento É acreditar no amor É inventar a própria vida... No decorrer desta vida, o prazer, a alegria, a tristeza,a dor, o amor, desfilam em nossa alma e em nosso coração deixando diferentes marcas. São essas marcas combinadas que formam a riqueza da nossa caminhada. Um caminho onde o mais importante não é chegar e sim caminhar. Valorize todos os detalhes, todas as subidas e descidas, as pedras, as curvas, o silêncio, a brisa e as montanhas deste seu caminho, para que você possa dizer de cabeça erguida, no futuro: Cresci Chorei Sorri Caí Levantei Aprendi Amei Fui Amado Perdi Venci Vivi E, principalmente, sou uma pessoa feliz!




sábado, 31 de julho de 2010

Solidão


Solidão


Solidão

Todos os dias,
ao cair da noite,
A solidão vem e deita-se ao meu lado.

Fico observando,
calado.

Ela acende um cigarro e,
silenciosamente,
Brinca com os desenhos
que a fumaça descreve no ar.

Seus movimentos lentos,
sua indiferença.

Seu rosto é pálido e seu olhos parecem estar fitando
Algum ponto além das paredes do quarto.

Percebo que ela é bonita...

O que estará ela pensando?

Jamais vou saber(...)

Mas o que importa?

Ela está aqui.

Como estará também no outro dia quem sabe?

Acho que aprendi a gostar dela,
como uma doce companhia.

Se ela demora a chegar,
fico impaciente

Quem diria?

Se não vier,
me sentirei só...



Vitor L. Mendes

1 comentário:

JB disse...

Tão verdadeiro este poema!

Tão verdadeiramente inquietante e doloroso!

Tão verdaderamente bem escrito!
Mesmo na companhia das palavras, é a solidão que se faz sentir!

Gostei imenso!

Abraço.

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