Ânsia

Há pequenas coisas que atiçam o amor
Que nos dão um grande desejo de amar
Uma enorme ânsia de sofrer...


Amantes

Vem!
Vem comigo
Cansados de Amor
Mergulhemos juntos na noite
no silêncio dos Amantes
Amor Amor Amor
Repete comigo
as palavras que nos dão paz...


®Pôesia do Mundo

A minha foto
Le Vésinet, Yvelines, France
É impossível não se dizer ( no mínimo de letras ) e, ao mesmo tempo, em que não se pode tudo dizer ( no máximo de palavras ). Falar demais: È escancarar detalhes insignificantes da vida doméstica. A minha vida sustenta-se no diário de algumas palavras: Trabalho, Respeito, Ternura, Amizade, Saudades, Amor. PEQUENOS VALORES Viver é acreditar no nascer e no pôr-do-sol É ter esperança de que o amanhã será sempre o melhor É renascer a cada dia É aprender a crescer a cada momento É acreditar no amor É inventar a própria vida... No decorrer desta vida, o prazer, a alegria, a tristeza,a dor, o amor, desfilam em nossa alma e em nosso coração deixando diferentes marcas. São essas marcas combinadas que formam a riqueza da nossa caminhada. Um caminho onde o mais importante não é chegar e sim caminhar. Valorize todos os detalhes, todas as subidas e descidas, as pedras, as curvas, o silêncio, a brisa e as montanhas deste seu caminho, para que você possa dizer de cabeça erguida, no futuro: Cresci Chorei Sorri Caí Levantei Aprendi Amei Fui Amado Perdi Venci Vivi E, principalmente, sou uma pessoa feliz!




segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Esperanto


Esperanto


Esperanto

Não vê?

Eu por você já faço tudo
até buscar um curso de esperanto
na rede e estudar um pouco disso
pra realizar a sua fantasia
de aprender e errar e ser punida
por mim, seu professor tradicional
e rijo, além de toda sanidade.

É hilário!

E mais hilário é o esperanto
do que o jeito que brincamos disso:

Me dá tanto tesão sua bundinha
pedindo a disciplina da minha vara,
ouvir você gritar, gemer baixinho,
dizendo que merece meu castigo
na carne, pra deixar de ser burrinha.

E dar também, é claro!

A recompensa
a que você faz jus, quando, aplicada,
consegue adivinhar meu pensamento e
responde essas perguntas impossíveis
que fiz.

E agora busco com a boca
a tua xaninha doce pra te dar
meus beijos e lambidas caprichados.

E, hum!

Morder de leve seu pescoço,
depois mais forte pra deixar as marcas
dos dentes na sua nuca arrepiada,
os seios engolir, os seu mamilos
os ombros, a barriga, as omoplatas,
sentir a sua excitação crescendo
no gozo que lhe dá ser devorada.

E o meu desejo teso, latejante,
só quer agora estar agasalhado
no aquoso paraíso que habita
no vão convidativo das suas coxas.

Penetro, então, e isso é mais gostoso,
que tudo até aqui, tão bem tramado.

Mover-me, em você sentir a vulva
pulsando, alcançando seu orgasmo,
sentir os seus espasmos, seus tremores,
os seus vagidos, o seu corpo alucinado
relaxa, de repente, sob o meu.

E agora devo ser recompensado.

Entrego, pois, meu sexo à sua boca
pra derramar no fundo da garganta
os frutos desse amor realizado.

Você me bebe cuidadosa, limpa
a mim, que então a aninho nos meus braços
pra recolher, num beijo fundo e denso,
o gosto do meu sêmen dos seus lábios.

Ah, o esperanto pode ser a língua
universal nos tempos do futuro
mas, hoje, universal é a linguagem
em que nossos fetiches se completam:

Você me faz feliz, feliz te faço,
e juntos a brincar não somos tristes!

"Danko," Dio!

Essa mulher existe...



Marco Aurélio Pais

1 comentário:

Rosemildo Sales Furtado disse...

Olá António! Passando para te desejar uma ótima semana e dizer que amei o poema, com ênfase para a estrofe abaixo:

Mover-me, em você sentir a vulva
pulsando, alcançando seu orgasmo,
sentir os seus espasmos, seus tremores,
os seus vagidos, o seu corpo alucinado
relaxa, de repente, sob o meu.

Muito forte.

Abraços,

Furtado.

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