Ânsia

Há pequenas coisas que atiçam o amor
Que nos dão um grande desejo de amar
Uma enorme ânsia de sofrer...


Amantes

Vem!
Vem comigo
Cansados de Amor
Mergulhemos juntos na noite
no silêncio dos Amantes
Amor Amor Amor
Repete comigo
as palavras que nos dão paz...


®Pôesia do Mundo

A minha foto
Le Vésinet, Yvelines, France
É impossível não se dizer ( no mínimo de letras ) e, ao mesmo tempo, em que não se pode tudo dizer ( no máximo de palavras ). Falar demais: È escancarar detalhes insignificantes da vida doméstica. A minha vida sustenta-se no diário de algumas palavras: Trabalho, Respeito, Ternura, Amizade, Saudades, Amor. PEQUENOS VALORES Viver é acreditar no nascer e no pôr-do-sol É ter esperança de que o amanhã será sempre o melhor É renascer a cada dia É aprender a crescer a cada momento É acreditar no amor É inventar a própria vida... No decorrer desta vida, o prazer, a alegria, a tristeza,a dor, o amor, desfilam em nossa alma e em nosso coração deixando diferentes marcas. São essas marcas combinadas que formam a riqueza da nossa caminhada. Um caminho onde o mais importante não é chegar e sim caminhar. Valorize todos os detalhes, todas as subidas e descidas, as pedras, as curvas, o silêncio, a brisa e as montanhas deste seu caminho, para que você possa dizer de cabeça erguida, no futuro: Cresci Chorei Sorri Caí Levantei Aprendi Amei Fui Amado Perdi Venci Vivi E, principalmente, sou uma pessoa feliz!




sábado, 30 de outubro de 2010

Quero fazer uma confissão


Quero fazer uma confissão




Quero fazer uma confissão...

Quero fazer uma confissão esta noite
porque a noite e a rua foram jantar juntas.

Quero dizer que amo uma mulher
cujo corpo não me dá
o seu calor esta noite,
cuja ausência é um ronsel laranja.

Quero dançar com minha sombra
para que o seu rumor chegue até ela
e ela saiba que eu lhe dou a noite,
toda senhora.

Quero escrever coisas que não se esvaeçam
com o sol,
que a chuva as faça flores
que cheirem a ela.

Quero que as minhas mãos voem,
voem em silêncio
onde ela guarda os seus sonhos...
sonhos que me pertencem
porque eu lhe pertenço.

Quero que ela fique, fique sempre,
quero ser a sua voz
quero ser o seu sorriso verde,
quero ser a sua chuva no cabelo,
quero amá-la mais do que ninguém
ama ninguém.

Quero dizer-lhe, aqui e agora, que a amo
com a minha voz baixa,
com o meu ar de outono lento,
com o meu sabor de beijos possíveis.

Quero que os pássaros sejam
os meus mensageiros de saudade.

Quero que o mundo comece quando ela vir.

Quero sonhar acordado com o seu tacto entre as
minhas mãos
a percorrer ela em silêncio o meu peito
e acordar com ela junto de mim,
calada e doce.

Quero só eu dizer-lhe sentimentos
que aceleram o coração,
o seu coração apaixonado,
eu gosto da sua timidez.

Quero nadar na sua boca sem horizontes.

Quero os versos todos do planeta
a falarem dela,
versos curtos de violetas,
versos firmes de cravos,
versos perfumados de rosas.

Quero suster os seus pés no ar
e trazer ao seu peito gaivotas fiéis
que sempre deixam pegadas na praia.

Quero ser eu no seu corpo
da alva ao sol-pôr,
de lua a lua
de eternidade a eternidade.

Quero amá-la até o meu último alento.



Xavier F. Conde

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