Silhueta Pagã
Silhueta Pagã
Não sei donde surgiu.
Mas de repente se encontrava
comigo conversando.
Os olhos nos meus olhos,
frente a frente,
eram dois pintassilgos namorando.
De alto porte,
bonita,
inteligente,
a estirpe de fidalgos demonstrando,
não podia ocultar o ser ardente
na volúpia do amor se acrisolando.
Silhueta pagã.
Onde passou a natureza em si paralisou
e o povo abriu honrosa passarela.
Silenciaram todos os ruídos.
E sinto que ficou nos meus ouvidos
a sonora canção dos lábios dela.
Oliveira Neto
1 comentário:
Olá António! Sinto bastante pelo acontecido, mas como sabes, DEUS é PAI, não é padastro e, com certeza, logo, logo, estarás recuperado e vendendo saúde.
Silhueta pagã.
Onde passou a natureza em si paralisou
e o povo abriu honrosa passarela.
Silenciaram todos os ruídos.
Lindo poema, assim como linda, com certeza, era a Silhueta.
Abraços e fiques em paz e com muita saúde.
Furtado.
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