UMA DEDICATÓRIA A MINHA ESPOSA
Uma dedicatòria a Minha Esposa
A quem devo o súbito prazer
Que me estimula os sentidos nas horas acordadas
E o ritmo que nos governa o repouso nas horas dormidas,
A respiração em uníssono
Dos amantes cujos corpos cheiram um ao outro
Que pensam os mesmo pensamentos sem precisar de palavras
E balbuciam as mesmas palavras sem precisar de sentido.
Nenhum vento de inverno impertinente vai gelar
Nenhum sol de trópico rabugento vai fazer murchar
As rosas no rosal que é nosso que é só nosso
Mas esta dedicatória é para outros lerem:
São palavras reservadas dirigidas a você em público.
T. S. Eliot
1 comentário:
Lindo poema de quem ama com a intensidade de um grande amor.
Gostei imenso.
Um forte abraço.
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