Busca
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Não se
sabe de Clara.
Se me procuram para revelações,
Esvazio o meu rosto e quedo,
Ocultando a sua ida.
Eu aceito, se me acusam.
Sua figura longa vertendo, tardando,
Com a retina em veludo
Clara, cedendo, num gesto de flor.
Se me encerram, eu não rogo ou protesto.
Sua forma contrária andando na terra,
Invertendo as linhas que seguiam retas,
Sua passagem lenta pelas trilhadas
Se firmou algures...
Mas se aumentam as pesquisas,
Esquadrinham sinais,
Eu vou tomar seus olhos convincentes
E com eles direi :
"Não há mais Clara".
Krika
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