Ânsia

Há pequenas coisas que atiçam o amor
Que nos dão um grande desejo de amar
Uma enorme ânsia de sofrer...


Amantes

Vem!
Vem comigo
Cansados de Amor
Mergulhemos juntos na noite
no silêncio dos Amantes
Amor Amor Amor
Repete comigo
as palavras que nos dão paz...


®Pôesia do Mundo

A minha foto
Le Vésinet, Yvelines, France
É impossível não se dizer ( no mínimo de letras ) e, ao mesmo tempo, em que não se pode tudo dizer ( no máximo de palavras ). Falar demais: È escancarar detalhes insignificantes da vida doméstica. A minha vida sustenta-se no diário de algumas palavras: Trabalho, Respeito, Ternura, Amizade, Saudades, Amor. PEQUENOS VALORES Viver é acreditar no nascer e no pôr-do-sol É ter esperança de que o amanhã será sempre o melhor É renascer a cada dia É aprender a crescer a cada momento É acreditar no amor É inventar a própria vida... No decorrer desta vida, o prazer, a alegria, a tristeza,a dor, o amor, desfilam em nossa alma e em nosso coração deixando diferentes marcas. São essas marcas combinadas que formam a riqueza da nossa caminhada. Um caminho onde o mais importante não é chegar e sim caminhar. Valorize todos os detalhes, todas as subidas e descidas, as pedras, as curvas, o silêncio, a brisa e as montanhas deste seu caminho, para que você possa dizer de cabeça erguida, no futuro: Cresci Chorei Sorri Caí Levantei Aprendi Amei Fui Amado Perdi Venci Vivi E, principalmente, sou uma pessoa feliz!




quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Para te ver é longa toda espera



Para te ver é longa toda espera


Para te ver é longa toda espera

Há uma serra no teu peito
feita de sonho e de distância.

É nessa serra que me deito
com tua luminosa infância.

Ao te esfolhar, na tarde branca,
me extravio nas tuas ancas.

Habitando a paisagem branca
na curva dessa serra deito.

Assim, montando as tuas ancas,
cavalgo os sonhos do teu peito.

Depois, retido na distância,
na cama acendo a tua infância.

Nos veludos da tua infância
qualquer montanha é pura e branca,
claro verão que, na distância,
cintila sobre tuas ancas.

É minha a serra do teu peito
quando à sombra do teu corpo deito.

Sobre os lençóis, quando me deito,
meu coração é a tua infância.

Eu, pelas serras do teu peito,
sou um menino na distância,

cavalgando, na tarde branca,
os girassóis das tuas ancas.

Nos extremos das tuas ancas
cavalgo as serras do teu peito.

O teu corpo, na tarde branca,
é o meu lençol quando me deito.

Uma criança, na distância,
sou a serra da tua infância.

Quero galgar serra e distância
nas tuas mãos de nuvens brancas,
do mesmo modo quero a infância
e os girassóis das tuas ancas.

A mim me basta, se me deito,
morrer nas serras do teu peito.



Jaci Bezerra

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