Apoteose
Apoteose
Senhora, estes meus versos eram cheios
De tenebrosos, místicos pecados,
Porém já foram todos comungados
Com a hóstia santa dos teus níveos seios!
E assim por essa luz iluminados
Apagaram-se os tristes devaneios.
Que os maculavam de cruéis anseios,
Brumando-os de negrores mascarados!...
E já que os leste, minha santa amada,
Rasga-os agora:
Quero estrangulada
Minhalma ver em tuas mãos de neve!...
E então, que este prazer ainda eu goze,
Erguendo novamente uma ara leve.
Para fazer-te nova Apoteose!...
Tavares Bastos
Apoteose
Senhora, estes meus versos eram cheios
De tenebrosos, místicos pecados,
Porém já foram todos comungados
Com a hóstia santa dos teus níveos seios!
E assim por essa luz iluminados
Apagaram-se os tristes devaneios.
Que os maculavam de cruéis anseios,
Brumando-os de negrores mascarados!...
E já que os leste, minha santa amada,
Rasga-os agora:
Quero estrangulada
Minhalma ver em tuas mãos de neve!...
E então, que este prazer ainda eu goze,
Erguendo novamente uma ara leve.
Para fazer-te nova Apoteose!...
Tavares Bastos
2 comentários:
Olá António! Passando para agradecer a visita e dizer que fizeste uma ótima escolha. Belo soneto, principalmente o quarteto abaixo:
Senhora, estes meus versos eram cheios
De tenebrosos, místicos pecados,
Porém já foram todos comungados
Com a hóstia santa dos teus níveos seios
Fiquei muito feliz ao saber da tua recuperação, e faço votos que aconteça o mais rápido possível.
Abraços e um final de semana com muita paz e muita saúde.
Furtado.
Hummm
Adorei a intensidade!
Bjs
Bom Fim de Semana!
Mila
Enviar um comentário