®Pôesia do Mundo
- Antònio Manuel
- Le Vésinet, Yvelines, France
- É impossível não se dizer ( no mínimo de letras ) e, ao mesmo tempo, em que não se pode tudo dizer ( no máximo de palavras ). Falar demais: È escancarar detalhes insignificantes da vida doméstica. A minha vida sustenta-se no diário de algumas palavras: Trabalho, Respeito, Ternura, Amizade, Saudades, Amor. PEQUENOS VALORES Viver é acreditar no nascer e no pôr-do-sol É ter esperança de que o amanhã será sempre o melhor É renascer a cada dia É aprender a crescer a cada momento É acreditar no amor É inventar a própria vida... No decorrer desta vida, o prazer, a alegria, a tristeza,a dor, o amor, desfilam em nossa alma e em nosso coração deixando diferentes marcas. São essas marcas combinadas que formam a riqueza da nossa caminhada. Um caminho onde o mais importante não é chegar e sim caminhar. Valorize todos os detalhes, todas as subidas e descidas, as pedras, as curvas, o silêncio, a brisa e as montanhas deste seu caminho, para que você possa dizer de cabeça erguida, no futuro: Cresci Chorei Sorri Caí Levantei Aprendi Amei Fui Amado Perdi Venci Vivi E, principalmente, sou uma pessoa feliz!
terça-feira, 8 de setembro de 2009
Do "Nosso Livro"
Do "Nosso Livro"
I
Quando acaso, divina, se levanta
Para mim, teu olhar meio e profundo,
Eu penso que outro olhar que tenha tanta
Beleza assim, não haja neste mundo!
Outras vezes com as santas te confundo...
E juro que esse olhar que me quebranta,
Foi, por capricho, feito assim segundo
O modelo do olhar de alguma santa!
Ai! nem sei te dizer como é divino
Esse olhar de celeste e doce encanto
Em que vejo luzir o meu destino...
- Esse olhar ideal de ardentes lumes,
Que eu odeio, maldigo, e adoro tanto
Na confusão do amor e dos ciúmes!
II
Vês?... eu não posso te fitar!... Entanto,
Muitas vezes nos teus meus olhos fito;
Pois nunca vi olhar assim maldito
Que me encantasse e me atraísse tanto!
Fujo-te, as vezes, com rancor; e, enquanto
De ti me esquivo e o teu olhar evito,
Blasfemo, e choro, e me lastimo, aflito,
Por te não ver, ó meu divino encanto...
E volto, enfim! Mas, se outra vez consigo
Fugir ao fogo desse olhar malvado,
Torno a chorar por te não ver comigo!
E vivo assim nesse penas eterno,
- Desse modo vencido e dominado
Por esse amor que mais parece um inferno!
Bastos Portela
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