Ânsia

Há pequenas coisas que atiçam o amor
Que nos dão um grande desejo de amar
Uma enorme ânsia de sofrer...


Amantes

Vem!
Vem comigo
Cansados de Amor
Mergulhemos juntos na noite
no silêncio dos Amantes
Amor Amor Amor
Repete comigo
as palavras que nos dão paz...


®Pôesia do Mundo

A minha foto
Le Vésinet, Yvelines, France
É impossível não se dizer ( no mínimo de letras ) e, ao mesmo tempo, em que não se pode tudo dizer ( no máximo de palavras ). Falar demais: È escancarar detalhes insignificantes da vida doméstica. A minha vida sustenta-se no diário de algumas palavras: Trabalho, Respeito, Ternura, Amizade, Saudades, Amor. PEQUENOS VALORES Viver é acreditar no nascer e no pôr-do-sol É ter esperança de que o amanhã será sempre o melhor É renascer a cada dia É aprender a crescer a cada momento É acreditar no amor É inventar a própria vida... No decorrer desta vida, o prazer, a alegria, a tristeza,a dor, o amor, desfilam em nossa alma e em nosso coração deixando diferentes marcas. São essas marcas combinadas que formam a riqueza da nossa caminhada. Um caminho onde o mais importante não é chegar e sim caminhar. Valorize todos os detalhes, todas as subidas e descidas, as pedras, as curvas, o silêncio, a brisa e as montanhas deste seu caminho, para que você possa dizer de cabeça erguida, no futuro: Cresci Chorei Sorri Caí Levantei Aprendi Amei Fui Amado Perdi Venci Vivi E, principalmente, sou uma pessoa feliz!




sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Jardins Suspensos


Jardins Suspensos



Caíram sobre o mar
os meus jardins suspensos,
e extinguiu-se a canção
que era a voz do silêncio.

A canção de ouro e névoa,
fumos brancos de incenso,
invisíveis pilares
desses jardins suspensos.

Mas no mar a canção
sobre as ondas vogou
e às vozes do mar
suas vozes juntou.

Do silêncio das águas
construiu-se a linguagem
que elabora o poema
em líquidas imagens.

E das algas, das ondas,
das pedras, dos corais,
floresceram canções
que não se ouviram mais.

Canções de ouro e de névoa,
de águas passageiras,
como flores levadas
por correntes ligeiras.

Flores dos meus jardins
suspensos da canção,
que brotam do silêncio,
do mar, da solidão.

Emergiram das águas
os meus jardins suspensos,
renasceu a canção
das vozes do silêncio.

Música de ouro e névoa,
fumos brancos de incenso,
flores que são pilares
desses jardins suspensos.




José Rodrigues de Paiva

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