Ânsia

Há pequenas coisas que atiçam o amor
Que nos dão um grande desejo de amar
Uma enorme ânsia de sofrer...


Amantes

Vem!
Vem comigo
Cansados de Amor
Mergulhemos juntos na noite
no silêncio dos Amantes
Amor Amor Amor
Repete comigo
as palavras que nos dão paz...


®Pôesia do Mundo

A minha foto
Le Vésinet, Yvelines, France
É impossível não se dizer ( no mínimo de letras ) e, ao mesmo tempo, em que não se pode tudo dizer ( no máximo de palavras ). Falar demais: È escancarar detalhes insignificantes da vida doméstica. A minha vida sustenta-se no diário de algumas palavras: Trabalho, Respeito, Ternura, Amizade, Saudades, Amor. PEQUENOS VALORES Viver é acreditar no nascer e no pôr-do-sol É ter esperança de que o amanhã será sempre o melhor É renascer a cada dia É aprender a crescer a cada momento É acreditar no amor É inventar a própria vida... No decorrer desta vida, o prazer, a alegria, a tristeza,a dor, o amor, desfilam em nossa alma e em nosso coração deixando diferentes marcas. São essas marcas combinadas que formam a riqueza da nossa caminhada. Um caminho onde o mais importante não é chegar e sim caminhar. Valorize todos os detalhes, todas as subidas e descidas, as pedras, as curvas, o silêncio, a brisa e as montanhas deste seu caminho, para que você possa dizer de cabeça erguida, no futuro: Cresci Chorei Sorri Caí Levantei Aprendi Amei Fui Amado Perdi Venci Vivi E, principalmente, sou uma pessoa feliz!




quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Da Tua Casa à Minha



Da Tua Casa à Minha



Todas as casas de portas fechadas
E o caminho enebriante à minha frente

Tão escuras que são as estradas
Que me conduzem novamente
A mansão sombria de minhas discórdias

Poucos são os transeuntes que me aparecem
Vagabundos de lirismo arcaico que se apetecem

Da chama do umbral da noite
Molhando os dedos e apagando a vela trêmula
No sepulcro sacro do castiçal da boêmia

Resgatam temas de valentia
Em que brigavam por lemas de alforria:

Libertar a alma e o corpo
Amar à exaustão e revelia!

Choram por damas perdidas
E rememoram alegres as perdidas damas
Sonham voltar a saborear deliciosas comidas

E depois roncar solenemente
Em não mais que confortáveis e esquecidas camas

O pouco que sonham lhes é muito
E seu canto é somente onírico e mudo
Não atingem aos nossos peitos
Reverberam, quanto muito
À outros corações vagabundos

Há cachorros que lhes lambem
As chagas que os iguais, sim, mortais
Lhes conferiram em encontros informais

Pois para a morte, a fome, o frio e a violência
Não existe formalidade
Basta um terno e gravata

Carro importado e caneta refinada
Para assinar qualquer suja bravata

Esperam por nova chance
Um amor, emprego, sonhos apenas
E antes que a impossível imagem da felicidade se apague

Mais um fino trago de cachaça num só lance
A esquentar corpo, alma e melenas

São estes os únicos seres que avisto
Quando retorno da tua casa
Já que teus olhos ficaram cravados em meu peito




Marcelo Ribeiro

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