Ânsia

Há pequenas coisas que atiçam o amor
Que nos dão um grande desejo de amar
Uma enorme ânsia de sofrer...


Amantes

Vem!
Vem comigo
Cansados de Amor
Mergulhemos juntos na noite
no silêncio dos Amantes
Amor Amor Amor
Repete comigo
as palavras que nos dão paz...


®Pôesia do Mundo

A minha foto
Le Vésinet, Yvelines, France
É impossível não se dizer ( no mínimo de letras ) e, ao mesmo tempo, em que não se pode tudo dizer ( no máximo de palavras ). Falar demais: È escancarar detalhes insignificantes da vida doméstica. A minha vida sustenta-se no diário de algumas palavras: Trabalho, Respeito, Ternura, Amizade, Saudades, Amor. PEQUENOS VALORES Viver é acreditar no nascer e no pôr-do-sol É ter esperança de que o amanhã será sempre o melhor É renascer a cada dia É aprender a crescer a cada momento É acreditar no amor É inventar a própria vida... No decorrer desta vida, o prazer, a alegria, a tristeza,a dor, o amor, desfilam em nossa alma e em nosso coração deixando diferentes marcas. São essas marcas combinadas que formam a riqueza da nossa caminhada. Um caminho onde o mais importante não é chegar e sim caminhar. Valorize todos os detalhes, todas as subidas e descidas, as pedras, as curvas, o silêncio, a brisa e as montanhas deste seu caminho, para que você possa dizer de cabeça erguida, no futuro: Cresci Chorei Sorri Caí Levantei Aprendi Amei Fui Amado Perdi Venci Vivi E, principalmente, sou uma pessoa feliz!




quinta-feira, 3 de junho de 2010

Curvo-me ao obstinado peso das raízes


Curvo-me ao obstinado peso das raízes


Curvo-me ao obstinado peso das raízes.

Mais alto se erguem os morosos frutos
da inquietude.

Por todo o meu corpo
animais em deserção,
bélicos murmúrios,
impendentes murmúrios,
desdenhada fortuna.

Não sei de barcos,
não sei de pontes,
para outro tão melodioso território.

Afeiçoados ficaram os olhos ao sonhado
verde dos campos.

Derrotados sob o adivinhado zelo
do sol por quantos dias a ilha
estremece ao temor da sede e da ruína.

Deram-lhe navegadores nome de Santo,
quando à vista das angras lágrimas
e gritos se confundiram.

E na hora terreal, feito o sinal da cruz,
divisa de quem por tão longes terras
os mandara navegar,
um destino de penumbra ali se traçou.

E ficámos náufragos,
irmãos dos chibos,
pela ocidental terra que o dia já desnuda.

Pelos sinos da matriz avisando da inexorável
aproximação dos corsários,
(um tempo de rapina subjaz ainda na memória
desses anos) eu vos saúdo,
velho cadamosto,
diogo Gomes,
António da Noli:

Eu vos saúdo
desde esses picos de sede de onde a noite
mais veloz se confunde com os desfraldados
estandartes da alegria.




José Luis Tavares

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