Ânsia

Há pequenas coisas que atiçam o amor
Que nos dão um grande desejo de amar
Uma enorme ânsia de sofrer...


Amantes

Vem!
Vem comigo
Cansados de Amor
Mergulhemos juntos na noite
no silêncio dos Amantes
Amor Amor Amor
Repete comigo
as palavras que nos dão paz...


®Pôesia do Mundo

A minha foto
Le Vésinet, Yvelines, France
É impossível não se dizer ( no mínimo de letras ) e, ao mesmo tempo, em que não se pode tudo dizer ( no máximo de palavras ). Falar demais: È escancarar detalhes insignificantes da vida doméstica. A minha vida sustenta-se no diário de algumas palavras: Trabalho, Respeito, Ternura, Amizade, Saudades, Amor. PEQUENOS VALORES Viver é acreditar no nascer e no pôr-do-sol É ter esperança de que o amanhã será sempre o melhor É renascer a cada dia É aprender a crescer a cada momento É acreditar no amor É inventar a própria vida... No decorrer desta vida, o prazer, a alegria, a tristeza,a dor, o amor, desfilam em nossa alma e em nosso coração deixando diferentes marcas. São essas marcas combinadas que formam a riqueza da nossa caminhada. Um caminho onde o mais importante não é chegar e sim caminhar. Valorize todos os detalhes, todas as subidas e descidas, as pedras, as curvas, o silêncio, a brisa e as montanhas deste seu caminho, para que você possa dizer de cabeça erguida, no futuro: Cresci Chorei Sorri Caí Levantei Aprendi Amei Fui Amado Perdi Venci Vivi E, principalmente, sou uma pessoa feliz!




segunda-feira, 7 de junho de 2010

Dança



Dança



Dança sobre restos de cristais
deste tempo não tão belo
porque!

Sozinha não estás

Dança sobre antigas cinzas
sobre todas as tuas feridas!

Sozinha não estás

Se a imagem de teu espelho já não está
será que estás
aprendendo a caminhar?

Dança sobre tua casa, entre a erva
o odor do inverno!

Sozinha não estás

Dança bela criança, pequena criança
distorções do tempo...

Sozinha não estás

Sobre a fumaça que cobriu
a luz de nossa cidade
e ainda que doa

Não a podemos modificar
Dança sobre a dor
que a dança à consumirá

Dança sobre a tua rua que dança
sobre esta casa que dança
se não se pode fazer mais...

Dança sobre a desventura
à luz da lua
sobre o campo e o mar

Dança, é caricia, é pudor
dança não é ódio, é amor
é aprender a voar

Se puderes dançar pelo ar
também as estrelas poderão abraçar-te
não sigas agarrada as tuas dores
que não sabem dançar

Dança junto a tua vida que dança
junto a tudo que falta
se não se pode fazer mais...

Dança...

Dança...

Dança!...




Marilina Ross

2 comentários:

Anónimo disse...

Ai a gente renasce!
Bjs.

Emilene Lopes disse...

Bela poesia, você dança com a grafia, isso é lindo.
Bjs com carinhos!
Mila

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