Carne e Alma
Carne e Alma
Contrai o espaço informe
ante o encontrar de vistas;
Desperta aquela que dorme,
indica o vero e dá pistas.
Reprimida por vãos simulacros
ruge ferina a paixão liberta;
Estertora contra motivos sacros;
transpõe altiva a jaula aberta.
Urge ao abraço do gozo insano.
Reclamando o que se perdeu outrora.
Quer o desfrute do que é humano;
exige a nudez da alma,
Carne e Alma
Contrai o espaço informe
ante o encontrar de vistas;
Desperta aquela que dorme,
indica o vero e dá pistas.
Reprimida por vãos simulacros
ruge ferina a paixão liberta;
Estertora contra motivos sacros;
transpõe altiva a jaula aberta.
Urge ao abraço do gozo insano.
Reclamando o que se perdeu outrora.
Quer o desfrute do que é humano;
exige a nudez da alma,
agora!
E chega o desejo ao cúmulo:
O que brota borbulha,
E chega o desejo ao cúmulo:
O que brota borbulha,
extrapola;
Vasa em força que abate o êmulo;
Vasa em força que abate o êmulo;
Permanece o fruto que não se imola.
Alexandre S. Santos
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