Cavalgada I
Ontem
te encontrei
nas minhas veredas anfíbias
de encantos e descaminhos
e de relance
Vi o rosto
de trezentas rosas morenas
brincando de recordar
Foi fugaz e relancino
o tempo meu inimigo
escondeu-a numa curva
E por mais que galopasse
a crina azul do meu cavalo
a distância ciumenta me roubava de você
Mandei dizer pelo vento
velho companheiro
de brincar nos teus cabelos
Te espero na guirlanda do meu verso
vamos cobrar do tempo
o saldo que ele nos deve
Vamos no verde do musgo
brincar de cama macia
e o canto dos meus galos
Em quatro corpetes cingidos
farão círios e dosséis
na roca do meu tear.
José Carlos Souza Santos
Ontem
te encontrei
nas minhas veredas anfíbias
de encantos e descaminhos
e de relance
Vi o rosto
de trezentas rosas morenas
brincando de recordar
Foi fugaz e relancino
o tempo meu inimigo
escondeu-a numa curva
E por mais que galopasse
a crina azul do meu cavalo
a distância ciumenta me roubava de você
Mandei dizer pelo vento
velho companheiro
de brincar nos teus cabelos
Te espero na guirlanda do meu verso
vamos cobrar do tempo
o saldo que ele nos deve
Vamos no verde do musgo
brincar de cama macia
e o canto dos meus galos
Em quatro corpetes cingidos
farão círios e dosséis
na roca do meu tear.
José Carlos Souza Santos
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