Ânsia

Há pequenas coisas que atiçam o amor
Que nos dão um grande desejo de amar
Uma enorme ânsia de sofrer...


Amantes

Vem!
Vem comigo
Cansados de Amor
Mergulhemos juntos na noite
no silêncio dos Amantes
Amor Amor Amor
Repete comigo
as palavras que nos dão paz...


®Pôesia do Mundo

A minha foto
Le Vésinet, Yvelines, France
É impossível não se dizer ( no mínimo de letras ) e, ao mesmo tempo, em que não se pode tudo dizer ( no máximo de palavras ). Falar demais: È escancarar detalhes insignificantes da vida doméstica. A minha vida sustenta-se no diário de algumas palavras: Trabalho, Respeito, Ternura, Amizade, Saudades, Amor. PEQUENOS VALORES Viver é acreditar no nascer e no pôr-do-sol É ter esperança de que o amanhã será sempre o melhor É renascer a cada dia É aprender a crescer a cada momento É acreditar no amor É inventar a própria vida... No decorrer desta vida, o prazer, a alegria, a tristeza,a dor, o amor, desfilam em nossa alma e em nosso coração deixando diferentes marcas. São essas marcas combinadas que formam a riqueza da nossa caminhada. Um caminho onde o mais importante não é chegar e sim caminhar. Valorize todos os detalhes, todas as subidas e descidas, as pedras, as curvas, o silêncio, a brisa e as montanhas deste seu caminho, para que você possa dizer de cabeça erguida, no futuro: Cresci Chorei Sorri Caí Levantei Aprendi Amei Fui Amado Perdi Venci Vivi E, principalmente, sou uma pessoa feliz!




terça-feira, 13 de julho de 2010

A Negra


A Negra


A Negra

Teus olhos,
ó robusta criatura,
Ó filha tropical!

Relembram os pavores de uma escura
Floresta virginal.

És negra sim,
mas que formosos dentes.

Que pérolas sem par
Eu vejo e admiro em rúbidos crescentes
Se te escuto falar!

Teu corpo é forte, elástico, nervoso.
Que doce a ondulação

Do teu andar,
que lembra o andar gracioso
Das onças do sertão!

As lânguidas sinhás,
gentis,
mimosas,
Desprezam tua cor.

Mas invejam-te as formas gloriosas
E o olhar provocador.

Mas andas triste,
inquieta e distraída;

Foges dos cafezais,
E no escuro das matas,
escondida,
Soltas magoados ais...

Nas esteiras, à noite,
o corpo estiras
E com ânsias sem fim,
Levas aos seios nus,
beijas e aspiras
Um cândido jasmim...

Amas a lua que embranquece os matos.

Ó negra juriti!

A flor da laranjeira,
e os níveos cactos
E tens horror de ti!...

Amas tudo o que lembre o branco,
o rosto
Que viste por teu mal,
Um dia que saías,
ao sol posto.

De um verde taquaral...




Gonçalves Crespo

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