Ânsia

Há pequenas coisas que atiçam o amor
Que nos dão um grande desejo de amar
Uma enorme ânsia de sofrer...


Amantes

Vem!
Vem comigo
Cansados de Amor
Mergulhemos juntos na noite
no silêncio dos Amantes
Amor Amor Amor
Repete comigo
as palavras que nos dão paz...


®Pôesia do Mundo

A minha foto
Le Vésinet, Yvelines, France
É impossível não se dizer ( no mínimo de letras ) e, ao mesmo tempo, em que não se pode tudo dizer ( no máximo de palavras ). Falar demais: È escancarar detalhes insignificantes da vida doméstica. A minha vida sustenta-se no diário de algumas palavras: Trabalho, Respeito, Ternura, Amizade, Saudades, Amor. PEQUENOS VALORES Viver é acreditar no nascer e no pôr-do-sol É ter esperança de que o amanhã será sempre o melhor É renascer a cada dia É aprender a crescer a cada momento É acreditar no amor É inventar a própria vida... No decorrer desta vida, o prazer, a alegria, a tristeza,a dor, o amor, desfilam em nossa alma e em nosso coração deixando diferentes marcas. São essas marcas combinadas que formam a riqueza da nossa caminhada. Um caminho onde o mais importante não é chegar e sim caminhar. Valorize todos os detalhes, todas as subidas e descidas, as pedras, as curvas, o silêncio, a brisa e as montanhas deste seu caminho, para que você possa dizer de cabeça erguida, no futuro: Cresci Chorei Sorri Caí Levantei Aprendi Amei Fui Amado Perdi Venci Vivi E, principalmente, sou uma pessoa feliz!




quinta-feira, 17 de novembro de 2011

CARUMA


CARUMA




Nem contigo

nem sem ti

completamente paralisado

assim me quedo

distante

por aqui



Imaginei mares e nuvens

onde se reflectia o teu olhar

a tua morna respiração

o brilho do teu pescoço sem colar

vi na areia o sinal dos teus passos, pés,

únicos, não há iguais aos teus

e em vão procurei ao lado pelos meus

na praia, de lés-a-lés



Sem espanto descubro!...


Nunca pertenci à visão que criei

de longe observei a minha própria ausência

orlada de espuma

sal

areia

impotência



Estavas em toda a parte:

No norte duro

no sul do sol

na obra de arte

no leste, de onde vieste

no vale escuro

no poente carmim

no princípio e no fim.



Por toda a parte e em nenhuma...


Na copa dos pinheiros

nas borboletas

no chão de caruma...


E a espuma da memória

que eu retive de ti em mim

desaparecia no granulado de um filme mudo

em que todos os fotogramas gritavam a palavra “FIM”




Francisco Quintas

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