Ânsia

Há pequenas coisas que atiçam o amor
Que nos dão um grande desejo de amar
Uma enorme ânsia de sofrer...


Amantes

Vem!
Vem comigo
Cansados de Amor
Mergulhemos juntos na noite
no silêncio dos Amantes
Amor Amor Amor
Repete comigo
as palavras que nos dão paz...


®Pôesia do Mundo

A minha foto
Le Vésinet, Yvelines, France
É impossível não se dizer ( no mínimo de letras ) e, ao mesmo tempo, em que não se pode tudo dizer ( no máximo de palavras ). Falar demais: È escancarar detalhes insignificantes da vida doméstica. A minha vida sustenta-se no diário de algumas palavras: Trabalho, Respeito, Ternura, Amizade, Saudades, Amor. PEQUENOS VALORES Viver é acreditar no nascer e no pôr-do-sol É ter esperança de que o amanhã será sempre o melhor É renascer a cada dia É aprender a crescer a cada momento É acreditar no amor É inventar a própria vida... No decorrer desta vida, o prazer, a alegria, a tristeza,a dor, o amor, desfilam em nossa alma e em nosso coração deixando diferentes marcas. São essas marcas combinadas que formam a riqueza da nossa caminhada. Um caminho onde o mais importante não é chegar e sim caminhar. Valorize todos os detalhes, todas as subidas e descidas, as pedras, as curvas, o silêncio, a brisa e as montanhas deste seu caminho, para que você possa dizer de cabeça erguida, no futuro: Cresci Chorei Sorri Caí Levantei Aprendi Amei Fui Amado Perdi Venci Vivi E, principalmente, sou uma pessoa feliz!




domingo, 13 de outubro de 2013

CANÇÃO DA SAUDADE












CANÇÃO DA SAUDADE




Se eu fosse cego amava toda a gente.

Não é por ti que dormes em meus braços que sinto amor.

 Eu amo a minha irmã gemea que nasceu sem vida,
 e amo-a a fantazia-la viva na minha edade.

Tu, meu amor,
 que nome é o teu?

 Dize onde vives, dize onde móras, 
dize se vives ou se já nasceste.

Eu amo aquella mão branca dependurada da amurada
 da galé que partia em busca de outras
 galés perdidas em mares longissimos.

Eu amo um sorriso que julgo ter visto em luz 
do fim-do-dia por entre as gentes apressadas.

Eu amo aquellas mulheres formosas que indiferentes
 passaram a meu lado e nunca mais os meus olhos pararam nelas.

Eu amo os cemiterios - as lágens são espessas vidraças transparentes,
 e eu vejo deitadas em leitos florídos virgens núas,
 mulheres bellas rindo-se para mim.

Eu amo a noite, porque na luz fugida
 as silhuetas indecisas das mulheres
são como as silhuetas indecisas das
 mulheres que vivem em meus sonhos. 

Eu amo a lua do lado que eu nunca vi.

Se eu fosse cego amava toda a gente.





Almada Negreiros


1 comentário:

Sonia Parmigiano disse...

Antonio, como vai voce?

Estava no meu Blog e vi uma postagem recente sua...e vim te parabenizar pelo retorno!

Sempre belos poemas!

Abraços saudosos,

Reggina Moon

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