Ânsia

Há pequenas coisas que atiçam o amor
Que nos dão um grande desejo de amar
Uma enorme ânsia de sofrer...


Amantes

Vem!
Vem comigo
Cansados de Amor
Mergulhemos juntos na noite
no silêncio dos Amantes
Amor Amor Amor
Repete comigo
as palavras que nos dão paz...


®Pôesia do Mundo

A minha foto
Le Vésinet, Yvelines, France
É impossível não se dizer ( no mínimo de letras ) e, ao mesmo tempo, em que não se pode tudo dizer ( no máximo de palavras ). Falar demais: È escancarar detalhes insignificantes da vida doméstica. A minha vida sustenta-se no diário de algumas palavras: Trabalho, Respeito, Ternura, Amizade, Saudades, Amor. PEQUENOS VALORES Viver é acreditar no nascer e no pôr-do-sol É ter esperança de que o amanhã será sempre o melhor É renascer a cada dia É aprender a crescer a cada momento É acreditar no amor É inventar a própria vida... No decorrer desta vida, o prazer, a alegria, a tristeza,a dor, o amor, desfilam em nossa alma e em nosso coração deixando diferentes marcas. São essas marcas combinadas que formam a riqueza da nossa caminhada. Um caminho onde o mais importante não é chegar e sim caminhar. Valorize todos os detalhes, todas as subidas e descidas, as pedras, as curvas, o silêncio, a brisa e as montanhas deste seu caminho, para que você possa dizer de cabeça erguida, no futuro: Cresci Chorei Sorri Caí Levantei Aprendi Amei Fui Amado Perdi Venci Vivi E, principalmente, sou uma pessoa feliz!




terça-feira, 3 de novembro de 2009

Entranhas




Entranhas



O sorriso caiu.

Entre as pétalas de mim:
o cio.

Esperma aos farelos.
A lua bóia na taça de sangue.

Entre os sopros selvagens,
tórridos toques
(sinceros como um cadáver).

Com os dedos enfiados no vento,
quero lamber a liberdade.

Já esfacelei minhas lágrimas...

Enquanto o sol
baba sobre mim,
vou varrendo minha sombra
com restos de beijos...

A esperança dormiu.

Entre os subúrbios de mim:
a dor.

Bolhas de areia,
cacos de suor...

Há bolor nas estrelas.

Eis-me pecado!

Eis-me boca!

Pouca coisa:

alfinetes incendiados.

O amor vai pingando sobre o telhado,
amargo enquanto vocábulo:
deserto parido.

A vida é um estupro:

nasci para morrer.

Renascer das cinzas,
das sobras,
das teias...

Vou lutar até o orgasmo.
A noite
arrotou.

Assim seja,
assim sangre...

Entre a poeira de mim:
o prazer.

Caroço de paixão.

Vou morrer...

Vou morrer...

Mas é só para te humilhar.

Vem...

Degola meu cheiro.


Não sou mulher, sou distanásia.




Agostina Akemi

2 comentários:

Wanderley Elian Lima disse...

Lindo poema carregado de luxúria. Gostei
Abração

Mariana disse...

Antônio estive aqui lendo tuas poesias,de puro amor,sentimentos bons.
Adorei as imagens.
Desejo-te uma bela semana, iluminada por Deus.
beijo e um grande abraço.

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