Ânsia

Há pequenas coisas que atiçam o amor
Que nos dão um grande desejo de amar
Uma enorme ânsia de sofrer...


Amantes

Vem!
Vem comigo
Cansados de Amor
Mergulhemos juntos na noite
no silêncio dos Amantes
Amor Amor Amor
Repete comigo
as palavras que nos dão paz...


®Pôesia do Mundo

A minha foto
Le Vésinet, Yvelines, France
É impossível não se dizer ( no mínimo de letras ) e, ao mesmo tempo, em que não se pode tudo dizer ( no máximo de palavras ). Falar demais: È escancarar detalhes insignificantes da vida doméstica. A minha vida sustenta-se no diário de algumas palavras: Trabalho, Respeito, Ternura, Amizade, Saudades, Amor. PEQUENOS VALORES Viver é acreditar no nascer e no pôr-do-sol É ter esperança de que o amanhã será sempre o melhor É renascer a cada dia É aprender a crescer a cada momento É acreditar no amor É inventar a própria vida... No decorrer desta vida, o prazer, a alegria, a tristeza,a dor, o amor, desfilam em nossa alma e em nosso coração deixando diferentes marcas. São essas marcas combinadas que formam a riqueza da nossa caminhada. Um caminho onde o mais importante não é chegar e sim caminhar. Valorize todos os detalhes, todas as subidas e descidas, as pedras, as curvas, o silêncio, a brisa e as montanhas deste seu caminho, para que você possa dizer de cabeça erguida, no futuro: Cresci Chorei Sorri Caí Levantei Aprendi Amei Fui Amado Perdi Venci Vivi E, principalmente, sou uma pessoa feliz!




quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Implacável


Implacável



E te dei o cheiro
De todas minhas dálias e narcos em flor.

E te dei o tesouro
Das fundas minas de meus sonhos de ouro.

E te dei mel,
Do favo moreno que finge minha pele.

E tudo te dei!

E como uma fonte generosa e viva para tua alma fui.

E tu, deus de pedra
Entre cujas mãos nem a hera cresce;

E tu deus de ferro
Ante cujas plantas velei como um cachorro,
Desdenhaste o ouro, o mel e o cheiro.

E agora retornas, mendigo de amor!

A buscar as dálias, a implorar o ouro,
A pedir de novo todo aquele tesouro!

Ouve, mendigo:

Agora que tu queres é que eu não quero,
Se o roseiral floresce,
É já para outro que em casulo cresce.

Vá embora, deus de pedra,
Sem fontes, sem dálias, sem mel, sem hera
Igual que uma estátua,
A quem Deus baixara do pedestal, por vaidade.

Vá embora, deus de ferro!

Que junto a outras plantas se há estendido o cachorro!




Juana de Ibarbourou

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