Ânsia

Há pequenas coisas que atiçam o amor
Que nos dão um grande desejo de amar
Uma enorme ânsia de sofrer...


Amantes

Vem!
Vem comigo
Cansados de Amor
Mergulhemos juntos na noite
no silêncio dos Amantes
Amor Amor Amor
Repete comigo
as palavras que nos dão paz...


®Pôesia do Mundo

A minha foto
Le Vésinet, Yvelines, France
É impossível não se dizer ( no mínimo de letras ) e, ao mesmo tempo, em que não se pode tudo dizer ( no máximo de palavras ). Falar demais: È escancarar detalhes insignificantes da vida doméstica. A minha vida sustenta-se no diário de algumas palavras: Trabalho, Respeito, Ternura, Amizade, Saudades, Amor. PEQUENOS VALORES Viver é acreditar no nascer e no pôr-do-sol É ter esperança de que o amanhã será sempre o melhor É renascer a cada dia É aprender a crescer a cada momento É acreditar no amor É inventar a própria vida... No decorrer desta vida, o prazer, a alegria, a tristeza,a dor, o amor, desfilam em nossa alma e em nosso coração deixando diferentes marcas. São essas marcas combinadas que formam a riqueza da nossa caminhada. Um caminho onde o mais importante não é chegar e sim caminhar. Valorize todos os detalhes, todas as subidas e descidas, as pedras, as curvas, o silêncio, a brisa e as montanhas deste seu caminho, para que você possa dizer de cabeça erguida, no futuro: Cresci Chorei Sorri Caí Levantei Aprendi Amei Fui Amado Perdi Venci Vivi E, principalmente, sou uma pessoa feliz!




quarta-feira, 2 de junho de 2010

Fingir que está tudo bem


Fingir que está tudo bem


Fingir que está tudo bem:

O corpo rasgado e vestido
com roupa passada a ferro,
rastos de chamas dentro do corpo,
gritos desesperados sob as conversas:

Fingir que está tudo bem:

Olhas-me e só tu sabes:

Na rua onde os nossos olhares se encontram é noite:

As pessoas não imaginam:

São tão ridículas as pessoas,
tão desprezíveis:

As pessoas falam e não imaginam:

Nós olhamo-nos:

Fingir que está tudo bem:

O sangue a ferver sob a pele igual aos dias antes de tudo,
tempestades de medo nos lábios a sorrir:

Será que vou morrer?

Pergunto dentro de mim:

Será que vou morrer?

Olhas-me e só tu sabes:

Ferros em brasa,
fogo,
silêncio e chuva que não se pode dizer:

Amor e morte:

Fingir que está tudo bem:

Ter de sorrir:

Um oceano que nos queima,
um incêndio que nos afoga.



José Luís Peixoto

5 comentários:

Efigênia Coutinho ( Mallemont ) disse...

*Antònio Manuel*

É muito bom amanhecer lendo boa poesia que voce me envia.

Um feliz dia para o amigo,
Efigenia Coutinho

Emilene Lopes disse...

Linda poeisa...
Obrigado pela visita.
Volte sempre, estarei te seguindo.
Bjs querido
Mila

Wanderley Elian Lima disse...

E a gente vai fingindo que está tudo bem, para não sofrer, para não desistir de continuar a caminhada.
Abração

Rosemildo Sales Furtado disse...

Eu sou totalmente contra o fingimento, acho que a pessoa deve ser autêntica. Quem sabe, assim, não surge algum tipo de ajuda.

Belo poema, bela escolha amigo.

Abraços e fique na paz de DEUS.

Furtado.

j disse...

Amigo,vim te visitar.
Meu blog é esse aqui agora,venha visitar.

Lindas as poesias que escolhes

bjoss

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