Poema VII
Tens no seio nu
o segredo das minhas algemas
e do incansável galopar do meu
corcel na busca embriagada do teu mel,
porque não me basta a memória
escrita do teu rosto,
nem me alcança as janelas abertas
onde derramamos nossa solidão,
e ainda que por mil anos
galope a crina azul do meu cavalo,
o meu segredo inatingível em tuas mãos,
escutará somente o arpejo de correntes,
desandadas em tua busca.
José Carlos Souza Santos
Tens no seio nu
o segredo das minhas algemas
e do incansável galopar do meu
corcel na busca embriagada do teu mel,
porque não me basta a memória
escrita do teu rosto,
nem me alcança as janelas abertas
onde derramamos nossa solidão,
e ainda que por mil anos
galope a crina azul do meu cavalo,
o meu segredo inatingível em tuas mãos,
escutará somente o arpejo de correntes,
desandadas em tua busca.
José Carlos Souza Santos
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