Poema V
O Recado
Estarei ausente da tua ceia,
mas deixo o pão em beijo transformado,
e mesmo que as minhas bússolas,
navegassem rotas,
encontrariam a sombra do
pessegueiro azul em teu corpo
refletido.
Dos astrolábios tantos
que nos guiaram os passos
de quilhas,
conveses e tombadilhos
que nos encheram os sonhos,
estarei na milenar memória das tuas
mãos na hora de cortares o pão,
e no cálice ausente,
de vinhos e ontens sorvido
Espera-me amor!
Abre a janela e me deixa ver refletida
a tua luz.
A estrela que me guia os passos
enlouquecida de sombras,
haverá de reconhecer o teu sinal
e o advento estará em nossas mãos,
lúdicas mãos,
de amanhãs tecida.
José Carlos Souza Santos
O Recado
Estarei ausente da tua ceia,
mas deixo o pão em beijo transformado,
e mesmo que as minhas bússolas,
navegassem rotas,
encontrariam a sombra do
pessegueiro azul em teu corpo
refletido.
Dos astrolábios tantos
que nos guiaram os passos
de quilhas,
conveses e tombadilhos
que nos encheram os sonhos,
estarei na milenar memória das tuas
mãos na hora de cortares o pão,
e no cálice ausente,
de vinhos e ontens sorvido
Espera-me amor!
Abre a janela e me deixa ver refletida
a tua luz.
A estrela que me guia os passos
enlouquecida de sombras,
haverá de reconhecer o teu sinal
e o advento estará em nossas mãos,
lúdicas mãos,
de amanhãs tecida.
José Carlos Souza Santos
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