Poema IV
À sombra do pessegueiro,
aconchegada no meu peito
em silêncio,
a solidão urdia o caminho
dos nossos passos nos mails tímidos,
travados na virtual estrada descoberta
Tomei para mim o teu ardor
de fome de ontens tecida,
tomei toda a febre das tuas dores,
tomei-a em júbilo até o apagar
das tuas cinzas,
de nomes esquecidas
Passo a passo ensaiei,
cingir em grilhões desesperança
e nos dividimos para sermos únicos
José Carlos Souza Santos
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