Cor - respondência
Remeta-me os dedos
em vez de cartas de amor
que nunca escreves
que nunca recebo.
Passeiam em mim estas tardes
que parecem repetir
o amor bem feito
que voce tinha mania de fazer comigo.
Não sei amigo
se era o seu jeito
ou de propósito
mas era bom, sempre bom
e assanhava as tardes.
Refaça o verso
que mantinha sempre tesa
a minha rima firme confirme
o ardor dessas jorradas
de versos que nos
bolinaram os dois a dois.
Pense em mim
e me visite no correio
de pombos onde a
gente se confunde Repito:
Se meta na minha vida
outra vez meta.
Remeta.
Elisa Lucinda
Remeta-me os dedos
em vez de cartas de amor
que nunca escreves
que nunca recebo.
Passeiam em mim estas tardes
que parecem repetir
o amor bem feito
que voce tinha mania de fazer comigo.
Não sei amigo
se era o seu jeito
ou de propósito
mas era bom, sempre bom
e assanhava as tardes.
Refaça o verso
que mantinha sempre tesa
a minha rima firme confirme
o ardor dessas jorradas
de versos que nos
bolinaram os dois a dois.
Pense em mim
e me visite no correio
de pombos onde a
gente se confunde Repito:
Se meta na minha vida
outra vez meta.
Remeta.
Elisa Lucinda
3 comentários:
Muito instigante essa poesia...belo poste.
Bjs Antònio
Mila Lopes
Meu querido amigo
Muito belo e sensual este poema, gostei muito.
obrigada pelo carinho.
beijinhos
Sonhadora
Olá meu amigo! Belo poema. A Elisa Lucinda, além de grande atriz, é uma excelente poetisa.
Abraços e ótimo final de semana pra ti.
Furtado.
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