Desperta
Desperta,
amor,
Desperta,
amor,
das plácidas
Margens de meus braços.
Desperta do gozo pleno
Dos meus e dos teus ais.
O tempo corre pra longe
E dormes a noite que te prometi.
Se afago teu corpo,
Margens de meus braços.
Desperta do gozo pleno
Dos meus e dos teus ais.
O tempo corre pra longe
E dormes a noite que te prometi.
Se afago teu corpo,
insaciável,
É que careço do tempo que perdi.
Desperta,
É que careço do tempo que perdi.
Desperta,
amor,
Já vem tão logo outro dia,
E distante reviverei teus apelos,
E por amor tecerei nossos dias,
Que passados,
Tem pressa do futuro.
Desperta,
Já vem tão logo outro dia,
E distante reviverei teus apelos,
E por amor tecerei nossos dias,
Que passados,
Tem pressa do futuro.
Desperta,
amor,
Amanhã não estarei dentro de ti.
E se me levo longe,
Eu sei que ainda estarei por perto,
E por certo ainda.
Amanhã não estarei dentro de ti.
E se me levo longe,
Eu sei que ainda estarei por perto,
E por certo ainda.
Habitarás em mim.
Giselle del Pino
3 comentários:
ANtònio MANUEL: poema lindo, extremamente sensual, de amor vivido na plenitude de todos os sentidos... Só assim compreendo o AMOR! O poeta português do ROMANTISMO( século xix), ALMEIDA GARRETT diz assim:..."e os cinco sentidos/TODOS NUM CONFUNDIDOS..."ABRAÇO DE
LUSIBERO
Sempre tão lindo!
Bjs António.
Agradeço a delicadeza das imagens e o carinho em divulgar minhas poesias.
Novas poesias podem ser lidas no livro UMA TARDE EM PARIS, de minha autoria.
Um grande abraço
Giselle Del Pino
gdelpino@zipmail.com.br
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