Ausente
Ausente
Ele dorme ausente dos meus olhos abertos,
guarda para si paisagens que desejo sonhar.
Sob pálpebras alvas de tecido sonolento
percebo o claro volume genital do seu olhar.
Desejo amparo de algum sono, quero fugir
do olho molhado, vermelho, recém-acordado,
intumescido de sono e que me espia chorar.
Helga Holtz
1 comentário:
As poesias sempre me emocionam. São escritos raros, feito com amor.
Cá estou para retribuir sua visita em meu blog. Gostei do seu espaço, dos textos, e com certeza, vou voltar aqui mais vezes.
Beijos meus, com carinho.
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