Ânsia

Há pequenas coisas que atiçam o amor
Que nos dão um grande desejo de amar
Uma enorme ânsia de sofrer...


Amantes

Vem!
Vem comigo
Cansados de Amor
Mergulhemos juntos na noite
no silêncio dos Amantes
Amor Amor Amor
Repete comigo
as palavras que nos dão paz...


®Pôesia do Mundo

A minha foto
Le Vésinet, Yvelines, France
É impossível não se dizer ( no mínimo de letras ) e, ao mesmo tempo, em que não se pode tudo dizer ( no máximo de palavras ). Falar demais: È escancarar detalhes insignificantes da vida doméstica. A minha vida sustenta-se no diário de algumas palavras: Trabalho, Respeito, Ternura, Amizade, Saudades, Amor. PEQUENOS VALORES Viver é acreditar no nascer e no pôr-do-sol É ter esperança de que o amanhã será sempre o melhor É renascer a cada dia É aprender a crescer a cada momento É acreditar no amor É inventar a própria vida... No decorrer desta vida, o prazer, a alegria, a tristeza,a dor, o amor, desfilam em nossa alma e em nosso coração deixando diferentes marcas. São essas marcas combinadas que formam a riqueza da nossa caminhada. Um caminho onde o mais importante não é chegar e sim caminhar. Valorize todos os detalhes, todas as subidas e descidas, as pedras, as curvas, o silêncio, a brisa e as montanhas deste seu caminho, para que você possa dizer de cabeça erguida, no futuro: Cresci Chorei Sorri Caí Levantei Aprendi Amei Fui Amado Perdi Venci Vivi E, principalmente, sou uma pessoa feliz!




domingo, 15 de novembro de 2009

Ao coração que sofre


Ao coração que sofre


Ao coração que sofre, separado
Do teu, no exílio em que a chorar me vejo,

Não basta o afeto simples e sagrado
Com que das desventuras me protejo.

Não me basta saber que sou amado,
Nem só desejo o teu amor: desejo,

Ter nos braços teu corpo delicado,
Ter na boca a doçura de teu beijo.

E as justas ambições que me consomem
Não me envergonham: pois maior baixeza,

Não há que a terra pelo céu trocar;
E mais eleva o coração de um homem

Ser de homem sempre e, na maior pureza,
Ficar na terra e humanamente amar.







Olavo Bilac

2 comentários:

Tétis disse...

Olá António Manuel

Parabéns pela escolha deste belíssimo poema de Olavo Bilac.

É sempre um prazer aqui vir e ler a boa "Poesia do Mundo".

Beijinhos desde Lisboa

Rosemildo Sales Furtado disse...

Escolher entre o presente e o ausente, lógico, a escolha recai sobre o presente. Mas, na falta da presença, a ausência ainda é um grande lenitivo, pois valem as boas lembranças. Lindo António! valeu pela escolha. Grande Olavo Bilac.

Abração amigo e muita paz.

Furtado.

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