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Como folhas caindo num deserto,
humanas resistências vão caindo
sobre campo sem sol. Peito coberto
de um só grito esperança vai cobrindo.
Rude labor de enxadas consumindo
sangue que dá de sangue um sonho certo,
esperanças do amanho já sumindo
na sede de esperança que está perto.
Amargas deslembranças param, vendo
no íntimo do espetáculo chuvoso
a aparecido desaparecendo.
Antes que o amor se ausente ao chão sem húmus,
já baixam sobre o campo generoso,
as águas da manhã movendo rumos.
Florisvaldo Mattos
1 comentário:
Antonio,
Com uma imensa alegria que venho te visitar e parabenizá-lo por seu belo Blog!!Seu espaço é muito importante para todos, como nós, Amantes da Poesia...obrigada por nos presentear com essa iniciativa que nos faz bem a alma e ao coração!
Amei!!!!
REGGINA MOON
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