Ânsia

Há pequenas coisas que atiçam o amor
Que nos dão um grande desejo de amar
Uma enorme ânsia de sofrer...


Amantes

Vem!
Vem comigo
Cansados de Amor
Mergulhemos juntos na noite
no silêncio dos Amantes
Amor Amor Amor
Repete comigo
as palavras que nos dão paz...


®Pôesia do Mundo

A minha foto
Le Vésinet, Yvelines, France
É impossível não se dizer ( no mínimo de letras ) e, ao mesmo tempo, em que não se pode tudo dizer ( no máximo de palavras ). Falar demais: È escancarar detalhes insignificantes da vida doméstica. A minha vida sustenta-se no diário de algumas palavras: Trabalho, Respeito, Ternura, Amizade, Saudades, Amor. PEQUENOS VALORES Viver é acreditar no nascer e no pôr-do-sol É ter esperança de que o amanhã será sempre o melhor É renascer a cada dia É aprender a crescer a cada momento É acreditar no amor É inventar a própria vida... No decorrer desta vida, o prazer, a alegria, a tristeza,a dor, o amor, desfilam em nossa alma e em nosso coração deixando diferentes marcas. São essas marcas combinadas que formam a riqueza da nossa caminhada. Um caminho onde o mais importante não é chegar e sim caminhar. Valorize todos os detalhes, todas as subidas e descidas, as pedras, as curvas, o silêncio, a brisa e as montanhas deste seu caminho, para que você possa dizer de cabeça erguida, no futuro: Cresci Chorei Sorri Caí Levantei Aprendi Amei Fui Amado Perdi Venci Vivi E, principalmente, sou uma pessoa feliz!




Mostrar mensagens com a etiqueta Dílson Catarino. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Dílson Catarino. Mostrar todas as mensagens

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Quero-Quero


Quero-Quero



Quero-Quero

A carga d’água nas costas feridas
quero-quero que tudo role
que tudo rode,

tudo mole,
tudo pode.

posso?

POSTE
POST.

MORTEM.

Tudo aquilo que eu sempre quis
nada

As gueixas pintadas
as ameixas murchas
as queixas infundadas
suas saias justas

SAIA!

SAIA!

Não quero mais ficar aqui...

Não quero mais encargos
nem mesmo um cargo quero

Eu quero um beijo
embaixo da cachoeira
no vale das águas.



Dílson Catarino

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Cores e Odores


Cores e Odores



Cores e Odores

As cores se renovam.

Renovam-se os odores.

As cores,
as dores se renovam.

Renovam-se as dores.

As cores,
os odores se renovam.

Renovam-se as cores.

Quereria não mais sentir as dores
que a gente,
quando sente,
se sente eternamente doente

Noite diferente
Noite atraente

O que me atrai é a Noite ardente arde a
Noite à Noite me arde o desejo obscuro,
mas puro.

O desejo puro,
a Noite obscura.

Te juro
Nada tão puro quanto minhas ardências
Nada é obscuro na minha essência.

As dores se evidenciam.

Evidenciam-se os odores.
As cores prevalecem sobre as dores.



Dílson Catarino

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Ester


Ester



Gosto de sentir sua pele
em minha pele sua boca
em minha boca seus cabelos
em meu rosto seu corpo
em meu corpo sua mente
em meu mundo seu mundo
em minha mente seu passado
em meu futuro seu futuro
em meu presente.

Gosto de ser seu presente
você é meu destino desatino
me deixa menino pequenino
quando cafuné me faz
quando suas unhas riscam
minhas costas como resposta
arrepio-me por puro prazer

Quero fazer seu prazer
quero suas pernas lamber
quero em você me perder
em você me prender
e me render

Não adianta
de sua vida não saio
dentro de você desmaio
sou um raio
tênue aconchegante
sou a lua radiante
em seu céu sem fim
eu sou o fim.




Dílson Catarino

Passado Quebrado



Passado Quebrado




Não há muros intransponíveis
Não há linhas sempre retas
Nem há o dia certo

É melhor deixar tudo pra depois
E nada dizer a eles.

Peixes não adoram deuses
Talvez por isso sejam tão serenos
E tudo passa por eles
Como se nada fosse.

Muros altos, linhas tortas
Como saber o que fazer?

Durante tanto tempo sem nada entender
Acordando somente com a noite
Sem coragem de se olhar ao espelho
Sem coragem de crescer

Somente olhar à lua
Sentado à mesa de um bar
A caminhar pela escuridão
Querendo ser assim por toda a vida.

Em mim, tudo mudou,
e ninguém me avisou
Ainda procuro meus óculos quebrados
pra enxergar melhor o passado
que também se quebrou.

Ainda sinto meus longos cabelos
Cortados como minha liberdade
Podados como minha ingenuidade.



Dílson Catarino

Sombra Calada



Sombra Calada



Por que ser eu, se posso ser o silêncio
da nuvem que não chora?

Meu rosto levita indiferente
pelos séculos de pedra.

Procuro a praia de areias brancas
e encontro a inconsistência do lodaçal

Ah! A adolescência inexata já morreu
deixando os lábios secos
os companheiros sem rumo
o mundo sem amar.

Meus olhos miram a vaguidade, lentamente,
tristes e sós,
mas nada vêem além da janela
enquanto as borboletas amarelas
tingem o anil do infinito.

Não sou o sonho sustentado
nem o riso invisível.

Sou s sombra calada
o silêncio aceso
debruçado no deserto de cimento.



Dílson Catarino

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Cores e Odores


Cores e Odores




As cores se renovam.

Renovam-se os odores.

As cores,
as dores se renovam.

Renovam-se as dores.
As cores,
os odores se renovam.

Renovam-se as cores.

Quereria não mais sentir as dores
que a gente, quando sente,
se sente eternamente doente

Noite diferente
Noite atraente

O que me atrai é a noite ardente
arde a noite

à noite me arde o desejo obscuro,
mas puro.
O desejo puro, a noite obscura.

Te juro
Nada tão puro quanto minhas ardências
Nada é obscuro na minha essência.

As dores se evidenciam.
Evidenciam-se os odores.
As cores prevalecem sobre as dores.



Dílson Catarino

terça-feira, 21 de julho de 2009

Sina Sem Fim


Sina Sem Fim



Sina Sem Fim
minha sina é ser feliz

sinto pelo sino
que ouço de manhã;

sino batendo
lambendo os hormônios

é de manhã

frio aconchegante

caminhar pela brisa
arrepio estonteante

a guitarra que me falta
a voz que me falha
a falha que me luz
luz que me seduz

a falha que me

nada que me nada
tudo

me seduz
em nada

minha vida é suave
sem defesa
é
a sua beleza
que me fascina

é minha sina

você
é minha tinta

meu arrepio aconchegante
meu nada estonteante
é tudo
em um instante
você
é minha sina

minha sina é ser feliz

sinto por seu beijo, sua voz, sua luz

tudo em você me seduz

sina sem fim.



Dílson Catarino

Eu Você


Eu Você



Eu Você
quero por que quero querer
seu cheiro em minha vida

Não me importa se é já
ou se é muito depois
o que me importa é
ter um filme a assistir
ou cervejas a tomar
o que quero é estar
no seu sonho ou pesadelo
e por acaso penetrar
em sua fome ou janela

Não gosto de não ter
vontade de ter fome
você sem minha fome

Gosto de você mesmo sem fome
você é a minha madrugada
é meu carinho em um cão sem dono

È meu sonho em uma estrada de madrugada
È meu cheiro de lenha molhada
È minha ópera de madrugada

È a minha própria madrugada
você sem mim
é meio sem fim

Èu sem você
Sou todo sem quê.

Sou inteiro sem porquê
Sou montante sem sem
Sou eu sem ser você
Sou você sem ser você

Minha vida é sem Drummond

O duro é estar Byron
querendo estar você
e meio sem saber
sempre sou você...


EU EM VOCÊ

VOCÊ E EU



Dílson Catarino

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Confissões


Confissões



Quero sentir no teu rosto
um sinal de minha ausência.
Quero lamber tuas lágrimas
Aplacar teu sofrimento.

Quero fixar-me em teu corpo
pra transcender-me em delírio
pra sentir as mesmas dores
Tratar das mesmas feridas.

Isso é pra ter na memória
teu cheiro embriagador

É pra ter mais que certeza
que o sonho não acabou

É pra ver ainda forte
tudo o que nos juntou



Dílson Catarino
IP