Ânsia

Há pequenas coisas que atiçam o amor
Que nos dão um grande desejo de amar
Uma enorme ânsia de sofrer...


Amantes

Vem!
Vem comigo
Cansados de Amor
Mergulhemos juntos na noite
no silêncio dos Amantes
Amor Amor Amor
Repete comigo
as palavras que nos dão paz...


®Pôesia do Mundo

A minha foto
Le Vésinet, Yvelines, France
É impossível não se dizer ( no mínimo de letras ) e, ao mesmo tempo, em que não se pode tudo dizer ( no máximo de palavras ). Falar demais: È escancarar detalhes insignificantes da vida doméstica. A minha vida sustenta-se no diário de algumas palavras: Trabalho, Respeito, Ternura, Amizade, Saudades, Amor. PEQUENOS VALORES Viver é acreditar no nascer e no pôr-do-sol É ter esperança de que o amanhã será sempre o melhor É renascer a cada dia É aprender a crescer a cada momento É acreditar no amor É inventar a própria vida... No decorrer desta vida, o prazer, a alegria, a tristeza,a dor, o amor, desfilam em nossa alma e em nosso coração deixando diferentes marcas. São essas marcas combinadas que formam a riqueza da nossa caminhada. Um caminho onde o mais importante não é chegar e sim caminhar. Valorize todos os detalhes, todas as subidas e descidas, as pedras, as curvas, o silêncio, a brisa e as montanhas deste seu caminho, para que você possa dizer de cabeça erguida, no futuro: Cresci Chorei Sorri Caí Levantei Aprendi Amei Fui Amado Perdi Venci Vivi E, principalmente, sou uma pessoa feliz!




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quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Pororocas


Pororocas



Os prazeres do corpo
adoçam, alegram, cicatrizam.

Abaixo diques, represas!

Sinto o temporal caindo
no deserto.

Secreto.

Liberando sumos.

Virando Amazonas.

Abaixo a aridez!

Meus fluidos correm livres outra vez!

Quero foz, quero delta, quero muitas pororocas!

Quero muito! Quero mais!

Do bom e do pior!

Quero aprender, crescer, evoluir
como a Mocidade na Sapucaí!

Abraçando generosamente tudo que me cabe:

O ruim e o melhor!

Sem restrições.

E poder finalmente concluir
que tudo depende do ponto de vista,
que são muitos, que são mis.

Abaixo maniqueísmos!

Abaixo racismos!

Vivam os quereres!

E os amores!

E os desamores!

Mentes míopes, empoeiradas,
hipermétropes e cansadas
pouco podem perceber!

Visão estreita.

Mente estreita.

Estreito é o nosso olfato, o nosso tato.

Faixas limitadas.

Limitadíssimas.

O corpo é o limite!

Socorro!

Quero jogar tanto xadrez quanto porrinha.

Admirar Picasso e Newton Bravo.

Me deliciar com adoçante, sal marinho,
fel e açúcar mascavo.

Quero amar o ateu e a freirinha.

O belo e o feinho.

E amar.

E ter prazer.

E transcender.

O limite...



Eliane Stoducto
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