Ânsia

Há pequenas coisas que atiçam o amor
Que nos dão um grande desejo de amar
Uma enorme ânsia de sofrer...


Amantes

Vem!
Vem comigo
Cansados de Amor
Mergulhemos juntos na noite
no silêncio dos Amantes
Amor Amor Amor
Repete comigo
as palavras que nos dão paz...


®Pôesia do Mundo

A minha foto
Le Vésinet, Yvelines, France
É impossível não se dizer ( no mínimo de letras ) e, ao mesmo tempo, em que não se pode tudo dizer ( no máximo de palavras ). Falar demais: È escancarar detalhes insignificantes da vida doméstica. A minha vida sustenta-se no diário de algumas palavras: Trabalho, Respeito, Ternura, Amizade, Saudades, Amor. PEQUENOS VALORES Viver é acreditar no nascer e no pôr-do-sol É ter esperança de que o amanhã será sempre o melhor É renascer a cada dia É aprender a crescer a cada momento É acreditar no amor É inventar a própria vida... No decorrer desta vida, o prazer, a alegria, a tristeza,a dor, o amor, desfilam em nossa alma e em nosso coração deixando diferentes marcas. São essas marcas combinadas que formam a riqueza da nossa caminhada. Um caminho onde o mais importante não é chegar e sim caminhar. Valorize todos os detalhes, todas as subidas e descidas, as pedras, as curvas, o silêncio, a brisa e as montanhas deste seu caminho, para que você possa dizer de cabeça erguida, no futuro: Cresci Chorei Sorri Caí Levantei Aprendi Amei Fui Amado Perdi Venci Vivi E, principalmente, sou uma pessoa feliz!




segunda-feira, 11 de maio de 2009

A Morte, pois me mostraram a vida


A Morte, pois me mostraram a vida




A Morte, pois me mostraram a vida
trago a morte não como farsa
mas farta, ufana.

Zela pelo meu segredo
distraída, necessária, apressada
indivisível, única,
derradeira como eu.

persegue não a mim
mas aos meus passos
pois sequer me espera.

não me cansa
doura-me juventude
soma o sol, meu sol
minha estrada inteira
deseja o meu amor
questiona o meu desejo
sorri com o meu erro.

corre a morte
em busca de mais uma aventura
me ama, me trai
pois tem a mim
seu próximo ato
seu amo, seu guerreiro
que atravessa a fantasia
que sorri de medo
e falta.

trago a morte, inteira
infinita como meu âmago
incontestável e indesejável
que não pernoita
apenas espreme o ego
inconfundível como eu mesmo
apagado, vivo e morto.

trago a morte
não por essência ou desespero
mas porque o tempo me conta
e não me exclui,
porque não me esconde a náusea
nem me põe o rancho da maldade.

a morte quer apenas
fluir meu contentamento
acender a estrada, via láctea.

a morte nunca me deixará sozinho
como se eu fosse a vida inteira
reservado, preparado para a sorte.

a morte não me dará vida
mas me esconderá

dos transeuntes, dos descaminhos
e não me postará por inveja
em quase todos que me vêem.




Reginaldo Leal

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