Ânsia

Há pequenas coisas que atiçam o amor
Que nos dão um grande desejo de amar
Uma enorme ânsia de sofrer...


Amantes

Vem!
Vem comigo
Cansados de Amor
Mergulhemos juntos na noite
no silêncio dos Amantes
Amor Amor Amor
Repete comigo
as palavras que nos dão paz...


®Pôesia do Mundo

A minha foto
Le Vésinet, Yvelines, France
É impossível não se dizer ( no mínimo de letras ) e, ao mesmo tempo, em que não se pode tudo dizer ( no máximo de palavras ). Falar demais: È escancarar detalhes insignificantes da vida doméstica. A minha vida sustenta-se no diário de algumas palavras: Trabalho, Respeito, Ternura, Amizade, Saudades, Amor. PEQUENOS VALORES Viver é acreditar no nascer e no pôr-do-sol É ter esperança de que o amanhã será sempre o melhor É renascer a cada dia É aprender a crescer a cada momento É acreditar no amor É inventar a própria vida... No decorrer desta vida, o prazer, a alegria, a tristeza,a dor, o amor, desfilam em nossa alma e em nosso coração deixando diferentes marcas. São essas marcas combinadas que formam a riqueza da nossa caminhada. Um caminho onde o mais importante não é chegar e sim caminhar. Valorize todos os detalhes, todas as subidas e descidas, as pedras, as curvas, o silêncio, a brisa e as montanhas deste seu caminho, para que você possa dizer de cabeça erguida, no futuro: Cresci Chorei Sorri Caí Levantei Aprendi Amei Fui Amado Perdi Venci Vivi E, principalmente, sou uma pessoa feliz!




quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Orphée aux Enfers


Orphée aux Enfers



Subia o pano acima.

A musa da alegria Iluminava o
rosto à prazenteira claque,
E deuses e vestais da morta teogonia
Vinham dançar em cena aos cantos de Offenbach.

Ao despedir a orquestra as notas delirantes.
Borrados arlequins lascivos como Pã,
Nos braços — espirais dum grupo de bacantes
Saltavam, sem pudor, na febre do can-can.

Era a sátira viva, a sátira pungente,
Levado no delírio aos baixos entremeses.

Expondo ao riso alvar de geração doente
A crença dos fiéis dos fabulosos deuses.

Então esses heróis divinos das florestas.

Outrora adoração e crenças dos pagãos,
Tornavam-se truões que em delambidas festas
Viviam de espancar o tédio dos cristãos.

E as grandes ovações àqueles decaídos
Traziam-me à lembrança o bárbaro selvagem,
Que vinha sapatear na tumba dos vencidos
No campo onde travara o prélio da carruagem.

Podeis dormir em paz, ó legião sagrada!

Ó Júpiter, Plutão, titãs da fé pagã!...

E como tudo marcha às solidões do nada
Inda há de rir de nós o crente de amanhã.




Fontoura Xavier

1 comentário:

Felina Mulher disse...

Vim te trazer vibrações de um ano bom, cheio de Amor, Paz e muitas, mas muitas alegrias meu lindo amigo.

Beijos meus pra ti.

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