Ânsia

Há pequenas coisas que atiçam o amor
Que nos dão um grande desejo de amar
Uma enorme ânsia de sofrer...


Amantes

Vem!
Vem comigo
Cansados de Amor
Mergulhemos juntos na noite
no silêncio dos Amantes
Amor Amor Amor
Repete comigo
as palavras que nos dão paz...


®Pôesia do Mundo

A minha foto
Le Vésinet, Yvelines, France
É impossível não se dizer ( no mínimo de letras ) e, ao mesmo tempo, em que não se pode tudo dizer ( no máximo de palavras ). Falar demais: È escancarar detalhes insignificantes da vida doméstica. A minha vida sustenta-se no diário de algumas palavras: Trabalho, Respeito, Ternura, Amizade, Saudades, Amor. PEQUENOS VALORES Viver é acreditar no nascer e no pôr-do-sol É ter esperança de que o amanhã será sempre o melhor É renascer a cada dia É aprender a crescer a cada momento É acreditar no amor É inventar a própria vida... No decorrer desta vida, o prazer, a alegria, a tristeza,a dor, o amor, desfilam em nossa alma e em nosso coração deixando diferentes marcas. São essas marcas combinadas que formam a riqueza da nossa caminhada. Um caminho onde o mais importante não é chegar e sim caminhar. Valorize todos os detalhes, todas as subidas e descidas, as pedras, as curvas, o silêncio, a brisa e as montanhas deste seu caminho, para que você possa dizer de cabeça erguida, no futuro: Cresci Chorei Sorri Caí Levantei Aprendi Amei Fui Amado Perdi Venci Vivi E, principalmente, sou uma pessoa feliz!




terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Saudades de Ti


Saudades de Ti



Saudades de Ti

Ainda ouço seus sons

Sinto o cheiro dos teus cabelos

Ao serem penteados pelos corais
Enchendo-se de enfeites de algas

E de vivos peixes que passeiam
por suas melenas verdes e azuis

Caindo por suas franjas de
brancura espumante

Nas mãos de seus amantes
Sinto falta de tuas coxas alvas
E de tuas pernas onduladas

Que se encaixam simetricamente
em seus seios montanhosos

O doce odor podre de tuas
axilas portuárias

Que embriagam o cais
Com tua essência
Tuas favelas arquitetadas

Apinhando-se sobre morros
E vilas apertadas

Com seu feijão preto
E o samba de raiz

Vingando do gueto
Suburbano de seus encantos

Narrando a rotina embriagante
Dos poetas apaixonados

Que ao som de tiros trágicos
Tingem seus corações de amor

E bradam a volta ás suas carnes
Cantando teu nome:





Marcelo Ribeiro

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