Dor
Sozinha e vulnerável
A dor é intragável
E é patética essa poesia
Não, na falta de companhia
Nem existe poesia
Arte é relação
E quanto mais pessoas à minha volta
Mais eu me sinto entregue
À solidão
E nem há ódio nem revolta
Que a inércia me carregue
Nada faço em depressão
Quero o prazer de viver de volta
Porque arte é paixão
Que sustenta e alimenta
O desejo
De viver e criar
E quando me vejo
Chorando
Amar
Anulando
A angústia e o vazio
Porque amor é o sentido
E sem ele nada crio
E ele é você
Meu amor pervertido
Agora você lê
O que prefiro esconder
Os fetiches?
A depravação?
Eu preciso dizer
Que onde há paixão
Não existe nunca depravação
Baixaria
Não é fuder amando
Nem escrever poesia
Estando
Nua
Baixaria
É chorar
O sofrimento sempre me parece
Vulgar
E só amor me abastece
Para criar
Odeio a dor
E adoro me expor
Para me enxergar
E me conhecer
Florescer
Tão
Perfumada
Mergulhada
Em paixão
Venha à tona
Poesia
Aroma
Que me guia
Se não estou apaixonada
Eu me sinto desnorteada
Liz Christine
3 comentários:
esta poesia tem tudo a ver comigo!Gostei demais!
beijos meu anjo lindo.
Antonio Manuel não tem como chegar aqui em teu blog e não escorrer uma lágrima de amor...
Em pleno carnaval vivo entre o sonho e a realidade...
Oscilando entre letras e as ondas do mar.
Obrigado por Paulo Gonzo, sou apaixonada por Pedro Abrunhoza mas agora dividirei meu encanto...rsss
Pra ti
um abraço carinhoso
da
BEBE
António
Lindissimo poema...um hino ao amor- paixão,ao desejo sem fronteiras ou leis.
adorei.
Beijinhos
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