Esquiva
Quando passas altiva e desdenhosa,
Como uma deusa em mármore esculpida,
Lembras-me a Grécia antiga e luminosa
E, adorando a Mulher, bendigo a Vida.
Toda a força do amor misteriosa
Trazes soberbamente refletida
Na perfeição da plástica mimosa
E na graça do andar, indefinida...
Mas quando te acompanho na esperança
De penetrar os íntimos refolhos
Dessa alma em flor, que a amar não se abalança,
Volves em torno, distraída, os olhos,
Na pertinácia vã de uma esquivança
Que semeia ilusões em vez de abrolhos.
Garcia Rosa
Quando passas altiva e desdenhosa,
Como uma deusa em mármore esculpida,
Lembras-me a Grécia antiga e luminosa
E, adorando a Mulher, bendigo a Vida.
Toda a força do amor misteriosa
Trazes soberbamente refletida
Na perfeição da plástica mimosa
E na graça do andar, indefinida...
Mas quando te acompanho na esperança
De penetrar os íntimos refolhos
Dessa alma em flor, que a amar não se abalança,
Volves em torno, distraída, os olhos,
Na pertinácia vã de uma esquivança
Que semeia ilusões em vez de abrolhos.
Garcia Rosa
2 comentários:
Pela postagem...toda beleza descrita em versos.
Anjo meu, vim ler-te e desejar um domingo maravilhoso....muita Luz e Paz!
beijos e abraços.
Uma escolha magnífica! Belo poema, como sempre, Antonio.
Bjs.
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