Já Não!
Desse amor por ti quebrado,
Desse amor nem eu já sei!
Amei-te muito!
Que importa
Dizê-lo agora, se morta
É a chama que senti?…
Sendo tu quea a apagaste…
Podes ver quanto eu sofri!…
Mas já não sofro; se ainda
A essa loucura finda
Alguma lembrança dou,
É bendizendo o destino
Que ao errante peregrino
Melhor apontou!…
Saudades, que tive outrora,
Murcharam todas; agora
Jazem desfeitas em pó!…
Bem sabes que nunca minto;
Pois olha que por ti sinto…
Ódio não!
Desprezo só!…
Sentir ódio era mesquinho!
Segue pois o teu caminho,
Segue-o, triste, até ao fim;
Tê-lo-ás amargurado…
Mas, feliz, ou desgraçado,
Não te recordes de mim!
Mariana Angélica de Andrade
Desse amor por ti quebrado,
Desse amor nem eu já sei!
Amei-te muito!
Que importa
Dizê-lo agora, se morta
É a chama que senti?…
Sendo tu quea a apagaste…
Podes ver quanto eu sofri!…
Mas já não sofro; se ainda
A essa loucura finda
Alguma lembrança dou,
É bendizendo o destino
Que ao errante peregrino
Melhor apontou!…
Saudades, que tive outrora,
Murcharam todas; agora
Jazem desfeitas em pó!…
Bem sabes que nunca minto;
Pois olha que por ti sinto…
Ódio não!
Desprezo só!…
Sentir ódio era mesquinho!
Segue pois o teu caminho,
Segue-o, triste, até ao fim;
Tê-lo-ás amargurado…
Mas, feliz, ou desgraçado,
Não te recordes de mim!
Mariana Angélica de Andrade
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