Ânsia

Há pequenas coisas que atiçam o amor
Que nos dão um grande desejo de amar
Uma enorme ânsia de sofrer...


Amantes

Vem!
Vem comigo
Cansados de Amor
Mergulhemos juntos na noite
no silêncio dos Amantes
Amor Amor Amor
Repete comigo
as palavras que nos dão paz...


®Pôesia do Mundo

A minha foto
Le Vésinet, Yvelines, France
É impossível não se dizer ( no mínimo de letras ) e, ao mesmo tempo, em que não se pode tudo dizer ( no máximo de palavras ). Falar demais: È escancarar detalhes insignificantes da vida doméstica. A minha vida sustenta-se no diário de algumas palavras: Trabalho, Respeito, Ternura, Amizade, Saudades, Amor. PEQUENOS VALORES Viver é acreditar no nascer e no pôr-do-sol É ter esperança de que o amanhã será sempre o melhor É renascer a cada dia É aprender a crescer a cada momento É acreditar no amor É inventar a própria vida... No decorrer desta vida, o prazer, a alegria, a tristeza,a dor, o amor, desfilam em nossa alma e em nosso coração deixando diferentes marcas. São essas marcas combinadas que formam a riqueza da nossa caminhada. Um caminho onde o mais importante não é chegar e sim caminhar. Valorize todos os detalhes, todas as subidas e descidas, as pedras, as curvas, o silêncio, a brisa e as montanhas deste seu caminho, para que você possa dizer de cabeça erguida, no futuro: Cresci Chorei Sorri Caí Levantei Aprendi Amei Fui Amado Perdi Venci Vivi E, principalmente, sou uma pessoa feliz!




sábado, 17 de julho de 2010

Do Outono e do Silêncio



Do Outono e do Silêncio



Do Outono e do Silêncio

Ah como eu sinto o outono
nestes crepúsculos dispersos,
de solidão e de abandono!

Nessas nuvens longínquas,
agoureiras,
que têm a cor que um dia houve em meus
versos
e nas tuas olheiras...

Tomba uma sombra roxa sobre a terra.

A mesma nuança em torno tudo encerra
nuns tons fanados de ametista.

Caem violetas...

Paisagem velha e nunca vista...

Paisagem próxima e tão distante...

A luz foge,
esfacelando em silhuetas
os troncos da alameda agonizante.

O outono é uma elegia que as folhas plangem,
pelo vento,
em bando...

E o outono me amargura e anestesia
com o silêncio...

Silêncio
das ressonâncias
esquecidas
que o fim do dia deixa sempre no ar...

Silêncio
irmão das covas,
das ermidas,
incenso das distâncias,
onde a memória fica a ouvir perdidas
palavras que morreram sem falar...



Álvaro Moreyra

1 comentário:

Emilene Lopes disse...

Bela poesia...
Uma metáfora incrível.
Bjs
Mila Lopes

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