Reencontro
Reencontro
Foi com asas que veio.
Reencontro
Foi com asas que veio.
Mas com asas
da incerteza encravadas nos espinhos.
Qual pássaro qualquer por sobre casas,
pelos telhados,
da incerteza encravadas nos espinhos.
Qual pássaro qualquer por sobre casas,
pelos telhados,
por desfeitos ninhos.
E pousou frente a mim.
Eram lilases
do tom dos tristes nos seus descaminhos
suas asas de silêncio.
Tantas frases
embrulhadas no medo dos sozinhos.
Foi assim como pássaro ferido
que me buscou.
Eram não sei de vidro
ou eram de susto os olhos que mostrou .
Pousou uma vez mais no meu vestido.
Trouxe um gorjeio novo a meu ouvido.
Foi assim que o guardei.
E ele ficou.
E pousou frente a mim.
Eram lilases
do tom dos tristes nos seus descaminhos
suas asas de silêncio.
Tantas frases
embrulhadas no medo dos sozinhos.
Foi assim como pássaro ferido
que me buscou.
Eram não sei de vidro
ou eram de susto os olhos que mostrou .
Pousou uma vez mais no meu vestido.
Trouxe um gorjeio novo a meu ouvido.
Foi assim que o guardei.
E ele ficou.
Gláucia Lemos
3 comentários:
Bela poesia!
Lindo reencontro!
Bjs
Mila Lopes
Muito lindo. Ficou porque foi acolhido em sua carência.
Abração
Meu querido amigo
Como sempre, belos poemas, adorei este.
Beijinhos com carinho
Sonhadora
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