Rota do Desconhecido
Rota do Desconhecido
Quando eu seguir na rota do desconhecido
a minha voz ficará cantando na tua memória
e tua alma sentirá a presença
do meu sonho em teu sonho,
do meu riso de perdão à miséria do mundo.
Então,
Amada,
Canta!
A noite se embalará com as canções marinhas
subindo,
diretas,
do teu coração.
Tua alma será,
então uma praia branca,
onde cantarão os pescadores tristes:
os teus sonhos de amor abraçados ao desânimo...
Eu irei longe...
Minha memória errará nas estrelas
e minha alma será o vento que acarinha plantas,
que acarinha flores sonolentas.
Eu irei longe, eu irei tão longe,
que meu coração vencerá distâncias
para ouvir tuas canções praieiras,
Amada,
Grande Amada,
e minha alma será o céu pontilhado de estrelas
que há de fazer adormecer tua saudade!
Alphonsus de Guimaraens Filho
1 comentário:
Entrei no seu cantinho
e gostei;
VOU VOLTAR
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